Imagine um navio de 158 mil toneladas, com capacidade para 3.600 passageiros e custo estimado em U$ 720 milhões, repleto de atrações como parede de escalada, pista de patinação no gelo, teatro com mais de 1.500 lugares e restaurante de três andares.
Estamos falando do Freedom of the Seas. Prestes a se tornar o maior navio do mundo (o Queen Mary 2, maior navio do mundo na atualidade, tem 150 mil toneladas), esse sonho dos mares virará realidade em maio de 2006, data prevista para ficar pronto e para realizar sua primeira viagem.
O navio está sendo construído no estaleiro Kvaerner Masa-Yardsem, em Turku, na Finlândia, mas será levado para os Estados Unidos, de onde partirá para seu cruzeiro inaugural.
“Será um grande impacto no mercado de cruzeiros em todo o mundo”, prevê Ricardo Amaral, diretor de marketing da Sun&Sea, representante da Royal Caribbean Cruises no Brasil, companhia mundial de cruzeiros marítimos que está construindo o navio.
Segundo ele, o Freedom of the Seas traz alguns benefícios específicos para os passageiros.
“Estamos divulgando as informações aos poucos, como uma estratégia para criar curiosidade e surpresa nas pessoas. Para se ter uma idéia, já estamos recebendo reservas sem nem termos divulgado o roteiro da viagem” diz Amaral.
GRANDÕES – Companhias de cruzeiros marítimos em todo o mundo têm apostado suas fichas em navios de grande porte, e aumentado significativamente suas dimensões.
Para se ter uma idéia, na primeira (e única) viagem do Titanic, o maior navio já construído naquela época, o transatlântico trasportou cerca de 2.200 passageiros.
As medidas cada vez mais grandiosas dos transatlânticos fazem parte do objetivo de dar maior liberdade e espaço aos passageiros.
A Royal Caribbean International já encomendou um segundo navio de mesmo porte, que custará entre US$ 753 milhões e US$ 766 milhões.
O terceiro já tem carta de intenções assinada e deve ficar pronto em 2008. Sua construção ficará em torno de US$ 828 milhões.
A frota conta com 29 navios que oferecem cruzeiros pela Europa e Caribe, além de exclusivas viagens por terra ao Alasca e Canadá