Eleito o Carro Mundial Verde 2006 foi o Honda Civic híbrido, um de uma lista de 21 candidatos.
Seu motor primário é um 1.3 de quatro cilindros e comando de válvulas variável (VVT), o motor secundário é um elétrico de 20 cv e a transmissão é CVT de quarta geração definida em configuração híbrida-elétrica.
Um gerenciamento variável de cilindros (VCM) desliga os quatro cilindros do motor de combustão interna para permitir operação totalmente elétrica, e o carro passa pelos fechadíssimos padrões PZEV (veículo de emissões parciais de emissões zero) californianos.
Para ser elegível ao prêmio nesta categoria, o veículo teria de satisfazer um ou mais de três critérios: emissões iguais ou melhores do que as estabelecidas pelos padrões californianos SULEV ou EPA Tier 2, Bin2, Euro V ou equivalentes; não consumir mais de 5 litros por 100 km no circuito americano de 55% cidade e 45% estrada, ou equivalente; e usar tecnologia avançada destinada especificamente a ampliar sua responsabilidade ambiental.
Os três peritos ‘verdes’ escolhidos pelo Comitê de Orientação foram Yasuhito Kawamura, engenheiro mecânico, jornalista e membro do júri de Carro do Ano japonês; James Kliesh, membro de pesquisas do Conselho Americano por uma Economia de Alta Eficiência; e o Dr. Ferdinand Panik, ex-diretor de Desenvolvimento da Mercedes-Benz do Brasil, posteriormente vice-presidente da DaimlerChrysler AG e chefe do projeto de veículos a células de combustível da empresa, igualmente depois em colaboração com a Ford Motor Company e com a Ballard Power Systems, e desde 2003 catedrático de Conceitos Alternativos Veiculares na Universidade de Ciências Aplicadas de Esslingen, na Alemanha.