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Arte e ciência: a perfeição matemática do mundo

Acaba de chegar às livrarias de todo o país o mais novo lançamento da Editora Mercuryo – Novo Tempo. Uma obra essencial para entender a interação entre a arte e a ciência

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A matemática e a Mona Lisa – A confluência da arte com a ciência, livro do físico turco, radicado nos Estados Unidos, Bulent Atalay, “apresenta a ciência por meio da arte, e a arte por meio da ciência; e busca a meta, mais ampla, de obter uma síntese dos dois campos”, como explica o próprio autor.

Para isso Atalay utiliza as obras do gênio Leonardo da Vinci, artista-cientista-engenheiro, autor de importantes obras de arte, como a famosa Mona Lisa, e de esboços que antecederam em muitos séculos a criação de objetos tão comuns à vida moderna, como a bicicleta, a ponte basculante, o automóvel, o submarino e a máscara de mergulho.

“Aprenda olhando para a Natureza, use-a como mentora”, dizia Leonardo, sempre ávido por novas descobertas.

O gênio curioso e autodidata seguia seu próprio ensinamento ao pé da letra, pois suas obras freqüentemente apresentavam o que os artistas e cientistas chamam de razão áurea, ou divina proporção: a razão 1,618, que traduz a perfeita proporção do mundo e está presente no corpo humano, na natureza e no universo em geral.

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Na famosa seqüência de Fibonacci, série em que cada número é obtido pela soma dos dois anteriores: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55… , aparece claramente a proporção áurea quando dividimos um número pelo seu antecessor.

Por exemplo, 34/21 = 1,6190…, e 55/34 = 1,61764… Fibonacci provou que de um retângulo perfeito derivam um quadrado e outro retângulo perfeito, que por sua vez remetem a outro retângulo e a outro quadrado perfeito, e assim por diante.

Se dividirmos 8 por 5 teremos 1,6 e se dividirmos a largura pela altura dos lados do retângulo perfeito também teremos 1,6…

Podemos pegar alguns objetos retangulares comuns, como uma fotografia, a capa de um caderno, ou uma caixa de fósforos, medir o comprimento da altura e da largura e depois dividir o maior pelo menor.

E não por coincidência, na maioria das vezes, o resultado é 1,6…, o número de ouro. Essa razão pode ser encontrada também em outras figuras geométricas, como o triângulo, e em elementos da natureza, como a flor do girassol e o caracol.

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Segundo Atalay, Leonardo utilizava de forma consciente os números e proporções da natureza em suas obras e estudos.

Em uma de suas mais famosas pinturas, a Mona Lisa, podemos verificar várias proporções áureas: a cabeça e o tronco da Gioconda cabem em um retângulo áureo, e o corpo inteiro e a cabeça, num triângulo áureo.

A divina proporção também é encontrada no corpo humano. Se dividirmos a altura total de uma pessoa pela altura do seu umbigo até o chão, obteremos o número de ouro.

A matemática e a Mona Lisa é uma obra essencial não só para os profissionais ligados à arte e à ciência, mas também para o público que se interessa pela genialidade e curiosidade de homens como Leonardo, que através da observação e de estudos da natureza chegaram a formas artísticas perfeitas. O livro de Atalay já foi traduzido para 11 idiomas e está na sétima edição nos EUA.

O texto da contracapa da edição brasileira é de autoria do físico Marcelo Gleiser, que define assim o espírito do autor e de sua obra: “…Bulent Atalay convida o leitor a explorar a maravilhosa obra e legado de Leonardo, retratando-o como o grande inovador que abriu as portas para a ciência moderna com sua arte e reverência pela estética da Natureza”.

“O vasto alcance do brilhante intelecto do professor Atalay nos oferece aqui uma abordagem para compreendermos o gênio leonardesco que é tão atilada, tão original e tão bem argumentada que de imediato se torna um volume essencial no cânone de obras sobre Leonardo. Foi com profunda admiração pelas percepções de Atalay que li esta sua monumental empreitada.”

Sherwin Nuland, autor de Leonardo da Vinci e ganhador do National Book Award em 1994 por Como morremos

“Bulent Atalay nos leva para um divertido passeio através de milênios e continentes, combinando arte, arquitetura, ciência e matemática sob a égide do gênio de Leonardo. Seu texto é avivado pelo olhar do artista para a beleza, pela sensibilidade do historiador para o contexto e pelo amor do cientista à ordem e à simetria. (…) Leonardo é o arquétipo do polímata renascentista – artista, arquiteto, filósofo, cientista, escritor. Hoje existem poucos como ele, mas Atalay é de fato um moderno polímata, e ele nos convida a explorar o poder de síntese que constitui o exemplo de Leonardo.” William D. Phillips, prêmio Nobel de física de 1997

Autor: Bulent Atalay, professor de Física na Universidade Mary Washington, professor adjunto da Universidade da Virginia e membro do Institute for Advanced Study (Princeton), é também um artista consumado que publicou os livros de litografias Lands of Washington (1972) e Oxford and the English countryside (1974). www.bulentatalay.com

Título: A matemática e a Mona Lisa – A confluência da arte com a ciência
Autor: Bülent Atalay – Tradutor: Mario Vilela
Preço: R$ 47,00 – Nº de páginas: 368
Formato: 14 x 21 cm ISBN: 978-85-7272-230-8
Áreas de interesse: Matemática, Ciências, Arte, História da arte, Arquitetura, Engenharia, Leonardo da Vinci

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