Um dos principais itens de segurança do veículo, o amortecedor controla a movimentação das molas da suspensão e mantém os pneus em contato permanente com o solo, proporcionado estabilidade e boa dirigibilidade.
A cada quilômetro rodado, o equipamento é acionado, aproximadamente, 2.600 vezes
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Reportagem | Mecânica Online® & Printer Press Comunicação Corporativa
O amortecedor é um dos principais itens de segurança do veículo, pois controla a movimentação das molas da suspensão e mantém os pneus em contato permanente com o solo, proporcionado estabilidade e boa dirigibilidade.
A cada quilômetro rodado, o equipamento é acionado, aproximadamente, 2.600 vezes. Além disso, contribui diretamente para o conforto dos ocupantes.
Desta forma, é importante que os motoristas saibam um pouco mais sobre o funcionamento e a composição dos amortecedores, pois isso permite determinar se a peça está operando normalmente ou se é necessário que ela passe por uma avaliação técnica.
Dentro deste contexto, a Monroe, líder mundial no desenvolvimento e fabricação de amortecedores, mostra aos consumidores um raio X do equipamento, com dicas para mantê-lo sempre em boas condições.
Todo amortecedor possui fluido de origem mineral e composição específica em seu interior, além de gás.
É o tipo de gás utilizado que os diferencia. São chamados de hidráulicos quando levam oxigênio e de pressurizados quando são preenchidos com nitrogênio injetado a baixa pressão.
“A maioria dos carros atuais é equipada com amortecedores pressurizados, pois proporcionam melhores níveis de estabilidade, conforto e segurança”, diz Juliano Caretta, Instrutor de Treinamento Técnico da Monroe.
Os amortecedores também se diferenciam por sua montagem. Os mais comuns são os estruturais, presentes nas suspensões MacPherson. Eles são fixados na coluna e fazem parte da estrutura do veículo, sustentando os sistemas das rodas.
Há dois tipos de amortecedores estruturais: os de estrutura cartuchável, que permitem a substituição apenas do “refil” da peça no momento da troca e os de estrutura selada, que requerem a substituição de todo o equipamento.
Existem ainda os amortecedores semiestruturais, que também fazem parte da estrutura do automóvel, mas são fixados na suspensão ou na carroceria e os convencionais, que são fixados nas bandejas da suspensão ou em suportes específicos e não fazem parte da estrutura do veículo.
“Os amortecedores de estrutura selada são os mais utilizados, pois se adaptam melhor às suspensões dos veículos atuais, que na maioria dos casos é do tipo MacPherson”, afirma Caretta.
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Animação sobre o amortecedor – Funcionamento – A radiografia do amortecedor revela que a peça é constituída de aproximadamente 40 componentes.
A haste é um dos principais, pois é ela a responsável pela movimentação do equipamento nos movimentos de extensão e compressão.
Os tubos de pressão e reservatório também são importantes, pois o fluido circula entre os dois.
Além desses itens, também se destacam a válvula de base, que é fixada no tubo de pressão e controla a passagem do fluido entre os dois tubos, e a válvula do pistão, que fica presa na haste e se movimenta no tubo de pressão.
Quando a roda do veículo se movimenta verticalmente por causa de irregularidades ou ondulações no piso, a haste se movimenta no mesmo sentido.
Esse movimento faz o fluido se movimentar pelos tubos de pressão e reservatório, atravessando as válvulas do pistão e de base.
A carga do amortecedor é definida pela resistência que o fluido encontra ao passar por orifícios e arruelas presentes nas válvulas do pistão e de base.
Quando o amortecedor está com sua vida útil comprometida, crescem os riscos de aquaplanagens, desgaste prematuro dos pneus, trepidações excessivas, ruídos na suspensão e perda de estabilidade.
Com amortecedores deteriorados, é necessária uma maior distância para frenagem e o motorista pode até perder o controle do carro em curvas e em pavimentos irregulares.
Alguns sinais que indicam necessidade de troca do equipamento são facilmente perceptíveis, como afundamento da parte dianteira do veículo nas frenagens e da traseira nas acelerações, dificuldade de se manter a direção normal do veículo ao dirigir com vento lateral e desgaste prematuro dos pneus, com deformações na banda central de rodagem.
A durabilidade dos amortecedores depende exclusivamente das condições de uso as quais são submetidos. Atitudes como respeitar rigorosamente os limites de carga e velocidade do veículo e trafegar com cautela em vias com pisos irregulares ajudam a preservar o equipamento.
“A Monroe recomenda que os amortecedores passem por uma avaliação a cada 10 mil quilômetros, no máximo, ou sempre que alguma anormalidade for notada. Somente um profissional capacitado pode avaliar a real necessidade de substituição da peça”, finaliza Caretta.
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Raio-X do amortecedor