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Duster, o olhar Renault sobre o EcoSport

Nome esquisito, inglês para carro romeno de marca francesa e a ser feito no Brasil, tem duas interpretações: guarda-pó ou fazedor de poeira.

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Mas, seja lá qual o entendimento, esta denominação correspondente ao utilitário esportivo feito sobre a plataforma utilizada em Logan e Sandero, será intensamente divulgada pela Renault.

Afinal, não tem produto similar para perder vendas, e todo o clima que preparar servirá para forçar o aguardo ao seu produto.

Começou com pré-apresentação a restrito grupo de jornalistas, com transmissão em rede privada pela Internet e continuará com noticiário freqüente.

Dá para entender produto e interesse. No mercado brasileiro a presença dos pequenos utilitários esportivos, os SSUV, indica números de expansão chinesa: 1% no mercado em 2.000; 8% em 2011.

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Ou, como visão, 280 mil veículos com esta morfologia serão vendidos neste ano no Brasil. Faixa altamente atrativa.

O Duster foca no EcoSport, melhor exemplo e ficha referencial no arquivo da Ford: nove anos de liderança, melhor lucratividade.

E se credencia indicando pontos superiores: maiores dimensões – 4,30m de comprimento; 1,80m de largura; porta malas quase duas vezes maior que o do Eco.

E, considerando a ampla variedade de clientes, dos freqüentadores do liso estacionamento de shoppings aos que os utilizam em estradas ruins, deu-lhe características afins: dois motores, 2.0 e 1.6; tração nas duas ou em quatro rodas; maior altura, 221 mm de vão livre, montado sobre uma plataforma robusta, reforçada, a que permitiu a pioneira garantia de três anos a Logan e depois ao Sandero.

Discretos sorrisos franceses ao dizer que seu produto é um verdadeiro utilitário esportivo, capaz de andar em lugares desafiadores.

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Historicamente a marca tem tradição no assunto, e recentemente, quando produzia o Scénic, chegou a estudar equipá-lo com tração 4×4, como em versão européia. O sistema adotado não é Renault, mas absorvido da Nissan, mais moderno.

A partir de novembro, quando lançá-lo, quer vender proporção superior de seu SSUV. O modelo é fundamental ao seu projeto de ascensão em querer ser a primeira mais vendida após as quatro pioneiras.

O modelo-ano 2012: começa antes, mais conteúdo, mesmo preço – Não se mexe em mercado onde montadoras e importadoras estão ganhando – e muito.

Por isto, sem investir para ter novidades, desnecessárias pois o mercado compra o que houver e a que preço for, e que em outras épocas seriam repelidos, impera a falta de criatividade, como se ocorresse uma combinação: 1 – anunciar neste ano os carros com numeral do próximo; 2 – agregar partes de outras versões ou opcionais; 3 – não corrigir preços. Nacionais e novidade estrangeira estão assim:

Linea – O Linea 2012 Fiat melhorou a versão de entrada Essence 1.8 16V, com opcional automatizador Dualogic para o câmbio – R$ 3 mil, incrementando o conteúdo, oferecendo segurança com freios ABS, duas almofadas de ar, e os confortos deste nível: computador de bordo, direção hidráulica, volante em couro, ar condicionado, trio elétrico, por R$ 56.700.

Acima, a Absolute com a mesma motorização e itens de tecnologia, ar condicionado digital com saídas para o banco traseiro, volante com comando de rádio e telefone, Blue&Me, sensor de estacionamento, e a aposição de rodas com 17”, sem aumento de custo, R$ 67.750. Versão superior, com motor 1.4 Turbo, R$ 71.860.

Como diferenciais, o cliente Linea tem tratamento especial. Além da garantia de 3 anos; linha de comunicação direta com a fábrica e benefícios exclusivos, como ser membro de clube especial, recebendo convites para shows e eventos; e a disponibilidade de técnico para pegar e devolver o carro nos períodos de revisão ou manutenção. O Linea é o mais completo do segmento e quer distinguir seu cliente.

Peugeot 207 – Mesmo caminho na linha Peugeot 207, agregando itens, como garras de para choques, frisos laterais, lanternas traseiras com fundo aluminizado.

No picape Hogar a fábrica se curvou à cobrança por ar condicionado na versão de entrada e de protetor de caçamba na superior passando a incorporá-los.

Caros para veículos pequenos e com linhas já antiga. Preços de tabela entre 207 XR 1.4 a R$ 35.700 ao SW 1.6 com transmissão automática, a R$ 52.290.

Mitsubishi Dakar – Ampliou a linha nacionalizada do Pajeto Dakar tornando flex o motor V6, 24V, 3.500 cm3 de deslocamento, produzindo 205 cv e 33,5 kgfm de torque a álcool, e 200 cv e 31,5 kgfm a gasolina. Consumo ignorado, mas ampliou a capacidade do tanque a 90 l.

Transmissão antiga, pobre em suas quatro velocidades de engate automático. A versão HPE, só existente no Brasil, porta GPS, CD, DVD, MP3, Bluetooth, sensores de chuva e acendimento dos faróis.

Segurança em duas almofadas de ar frontais, barras anti intrusão nas portas, freios com auxiliar ABS e gestor EBD. A R$ 134.990. Próximos dias nova versão diesel, 3.2 a R$ 131.990.

Kia Koup – Nome óbvio, bem achado, indica a versão cupê feita sobre o bem vendido Cerato, e seu porte de médio permite espaço para quatro pessoas.

Complementando a imagem, motor 2.0, dois comandos de abertura variável, 16 válvulas, 156 cv, câmbio automático com seis velocidades e troca seqüencial, direção hidráulica progressiva, e confortos como comandos de som no volante, bancos em couro, computador, piloto automático, freios a disco na 4 rodas, com ABS e EBD, almofadas de ar frontais e laterais, bom pacote de mecânica, conforto e segurança.

Suas importações, contidas, deverão significar 50 carros/mês, ou seja menos de meio carro/mês/revendedor. Assim, não terá descontos, ao contrário. Quer ? Pesquise e negocie.

Roda-a-Roda – Signori – A Fiat pagará US$ 575M pelos 6% das ações do governo dos EUA na Chrysler, elevando seu percentual a 52%, e pelo direito de recompra de ações do fundo de aposentados da empresa. O governo Obama festeja. Evitou a falência e recebeu de volta o investimento.

Junção – Próximo passo, junção da Fiat e da Chrysler, com registros contábeis e passos administrativos iguais.

Sergio Marchionne, no. 1 da operação quer vender, das marcas sob a Fiat, 6,6M de unidades em 2014, volume de entusiasmo, consideradas 3,6M vendidas em 2010. A junção sinaliza a abertura do capital.

Mais – Outros 5% de ações detidos pelos EUA devem ser obtidos contra a prestação tecnológica embutida no negócio, quando a Fiat homologar novo Dodge capaz de rodar quase 18 km/litro em estrada.

Novo 1.0 – Primeiro nos EUA e Europa, após no Brasil, um motor 1.0 da Ford, 3 cilindros, duplo comando de válvulas, turbo, capaz de produzir 120 cv.

É o menor da marca e moverá todos os seus carros pequenos. Objetivando economia, baixas emissões, custos e performance, terá transmissão automática com 8 velocidades.

Democratização – Os freios ABS, restritos a motos de alta cilindrada e preço migraram a modelos menores. Alfredo Guedes, engenheiro da Moto Honda acredita, o volume de produção de motos menores pode permitir a aplicação. O ABS impede o bloqueio das rodas em freadas.

Um e outro – Novo aditivo para combustível – gasálcool ou o próprio, em qualquer proporção. Diz a Draft, criadora, limpa tanque de combustível, bicos injetores, câmara de combustão, com melhor rendimento, consumo e menores emissões. Chama-se, obviamente, Ecoflex.

Comparação – Há dias, edições das duas corridas referências do automobilismo, as 500 Milhas de Indianápolis, EUA, e o Grand Prix de Fórmula 1 em Mônaco. Num comparativo:

          500 Milhas                        GP de Mônaco
Ingressos vendidos300.00037.000
Em barcos, prédiosx163.000
Custo de patrocínio/carro5M US6,8M US
Preço da entrada85  US123 – 824 US
Recordista em vitóriasAJ Foyt 4xAyrton Senna 6x
Telespectadores10 M165 M
Carros na largada3324
Mortes na pista141

Em casa – Os Correios terão sua própria empresa de transporte aéreo, a Correiolog, investindo até R$ 1M em estrutura e aviões cargueiros, os C 390F, encomendados e mantidos pela Embraer. Diz, a capacidade de transporte de correspondências se esgotará em ano e meio.

Será ? – A imagem dos Correios permite a dúvida. Administração política, escândalos do Mensalão e de filho de ex ministra envolvido exatamente no transporte aéreo, deixa saudade do tempo em que era referência mundial.

Retífica RN – Carlos Tavares, 52, engenheiro português, toda a vida na Renault, e encarregado da operação Nissan Américas foi promovido. Não a mandão geral na Nissan, como derrapou a Coluna, mas da Renault.

Gente – Henrique Iwers,74, gaúcho, empresário, passou. OOOO Piloto da primeira leva a engrandecer o nome da Vemag e seus DKW Auto Union nas corridas. OOOO

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