Novas soluções reduzem o peso do avião em até 10% e diminuem o custo de fabricação, operação e manutenção das aeronaves em até 30%
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Reportagem | Mecânica Online® & CDI
A Alcoa anuncia o desenvolvimento de tecnologias em alumínio inovadoras para o segmento Aeroespacial.
São novas tecnologias que permitirão aos fabricantes a produção de aviões substancialmente mais leves, além de possibilitar a redução no custo de operação das aeronaves para curtas distâncias.
Estas soluções combinam novas ligas de alumínio e tecnologias estruturais avançadas, utilizando chapas, placas, forjados e produtos extrudados na estrutura da aeronave, incluindo as asas do avião e elementos de fuselagem.
As novas tecnologias proporcionam a redução de peso da aeronave em até 10% e diminuição em até 30% dos custos de manufatura, operação e reparos, se comparadas às aeronaves com uso intensivo de compósitos.
Além disso, propiciam aumento de 12% em eficiência no consumo de combustível.
Para o passageiro, oferecem o conforto equivalente às aeronaves com uso intensivo de compósitos, como maior pressão da cabine, janelas maiores e maior umidade.
O portfólio de novas soluções inclui ligas avançadas e alumínio-lítio de terceira geração, que resultam em uma densidade até 7% mais baixa nas principais aplicações estruturais, além da relevante resistência à corrosão.
As novas ligas de alumínio-lítio da Alcoa (em placas) foram selecionadas para aplicações em aeronaves comerciais de grande porte e estão sendo usadas em aviões que serão lançados no mercado.
Os novos aprimoramentos em aerodinâmica para fuselagem desenvolvidos pela Alcoa reduzem o arrasto de superfície em até 6%.
Além disso, novas tecnologias estruturais avançadas que usam produtos forjados, extrudados e laminados permitem mais alongamento de asa, gerando economia de combustível.
Oferecem ainda dez vezes mais tolerância a danos do que as ligas convencionais e permitem maior pressurização da cabine para proporcionar mais conforto aos passageiros, à altura de todas as novas estruturas de aeronave atualmente em desenvolvimento.
“Ao começarmos a trabalhar nessas novas soluções, queríamos assegurar que contribuíssem para todas as quatro fases do ciclo de vida de um avião”, afirmou Eric Roegner, presidente da Alcoa Forjados e Extrudados.
“Na fase de construção, vamos diminuir os custos de fabricação e montagem e reduzir os riscos para o fabricante por meio de cadeias de suprimento de alto volume com requisitos de investimento mais baixos por meio de infraestrutura existente. Os operadores de aeronaves querem o risco reduzido associado à entrega pontual”, afirma.
“Na etapa seguinte, quando os aviões são operados, o peso mais baixo e as tecnologias aerodinâmicas aumentarão a eficiência do combustível em até 12%, valor que chega a 27% quando se leva em conta os novos motores”, disse Roegner.
“Na terceira fase, quando as companhias aéreas utilizarão o avião, diminuiremos os custos devido à maior resistência à corrosão, que ajuda nos requisitos de intervalos de inspeção”, afirma Mick Wallis, presidente da Alcoa Rolled Products, responsável pelos produtos: chapas e placas no mercado Aeroespacial.
E na última fase, acrescenta Wallis, “no fim do uso do avião, a reciclabilidade infinita do alumínio o situa bem acima dos outros materiais na medida em que se transforma em produtos úteis repetidas vezes”.
Descobertas da pesquisa – A Alcoa realizou uma pesquisa de mercado em todo o setor – incluindo os atores mais importantes, como companhias aéreas, empresas de manutenção e de leasing – para investigar as percepções de escolha para aplicações estruturais principais, sendo que as novas soluções superaram os materiais compósitos em termos de aprovação.
O mais revelador é que, quanto mais as pessoas compreendiam os detalhes das soluções, mais aprovavam o alumínio para a próxima geração de estruturas de aeronaves em comparação com os materiais compósitos.
Aproximadamente três de cada quatro entrevistados das áreas técnica e de projeto mostraram uma percepção favorável do alumínio como principal material para novas aeronaves, versus 54% para os materiais compósitos.
Os resultados foram inversos entre os consultados das áreas administrativa e comercial.
Quando a pergunta definitiva era feita – qual a probabilidade de você recomendar as soluções da Alcoa se elas fossem capazes de proporcionar uma redução de peso de 10%, risco mais baixo e fossem 30% mais baratas em termos de fabricação, operação e manutenção? – 75% dos entrevistados disseram que recomendariam as estruturas de alumínio.
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