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Alta velocidade e suas consequências

O limite máximo de velocidade permitido na via não é “escolhido” à toa. Para se chegar aos números que você vê nas placas, são feitos diversos estudos sobre o local, como as condições do tráfego, as características técnicas da via, as dimensões dessa via, a passagem de pedestres em cada trecho, entre outros fatores.

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Todas essas questões levam em consideração, principalmente, a segurança no trânsito.

A partir do local exato onde a placa está localizada, a velocidade máxima indicada deve ser respeitada até que surja outra placa informando um valor diferente.

O artigo 61 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) informa que, quando não houver nenhuma placa de sinalização, a velocidade máxima será da seguinte forma:

Nas vias urbanas

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  • 80 km/h nas vias de trânsito rápido
  • 60 km/h nas vias arteriais
  • 40 km/h nas vias coletoras
  • 30 km/h nas vias locais

Fora da cidade (rodovias de pista dupla)

  • 110 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas
  • 90 km/h para os demais veículos

Fora da cidade (rodovias de pista simples)

  • 100 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas
  • 90 km/h para os demais veículos

NÃO CORRA! Ao ultrapassar a velocidade máxima indicada, geralmente você estará mais rápido que os outros veículos; portanto, será difícil manter uma distância segura de quem estiver à frente – o que aumenta o risco de uma colisão.

Além disso, quanto maior a velocidade, maior a distância necessária para uma parada total. Ou seja, dirigir acima da velocidade máxima permitida pode gerar uma situação na qual não há espaço suficiente para parar completamente o veículo numa situação de emergência.

Lembrando que quanto maior a velocidade, maior a energia cinética distribuída entre os corpos. Isso faz com que um veículo correndo possa provocar acidentes realmente fatais no caso de bater em motociclistas, ciclistas e, principalmente, pedestres.

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De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a maior parte dos usuários mais vulneráveis das vias (pedestres, ciclistas…) sobrevive a atropelamentos por automóveis que estejam a 30 km/h, mas a maior parte morre quando o atropelamento acontece acima dos 50 km/h.

Pense nisso antes de afundar o pé no acelerador.

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