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SAE BRASIL realiza Wokshop de Segurança Veicular no Campo de Provas da GM

Engenheiros atuantes na indústria e na universidade, consultores, peritos, pilotos e oficiais do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo participaram do 4º Workshop SAE BRASIL de Segurança Veicular realizado no Campo de Provas da Cruz Alta (CPCA), da GM, em Indaiatuba (SP).

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Oliver Schulze, membro da Comissão Técnica de Segurança Veicular da SAE BRASIL (CTSV), organizadora do evento, abriu os trabalhos destacando importância da disseminação do conhecimento técnico e da redução de fatalidades no trânsito brasileiro, objetivos principais do workshop.

O engenheiro trouxe dados da pesquisa de acidentes desenvolvida pela Comissão no âmbito do projeto IAAT (Investigação Avançada de Acidentes de Trânsito), cujo piloto está em curso em Campinas (SP).

“Desde o início do piloto, em março último, foram coletados 78 casos e realizadas 23 reconstituições de acidentes envolvendo 81% automóveis, 56% motocicletas, 18% caminhões e ônibus, 13% pedestres e 13% objetos fixos”, apontou.

O IAAT se baseia em metodologias internacionais de pesquisa, investigação e coleta de dados no local dos acidentes logo após terem ocorrido, e faz parte do conjunto de ações da Comissão da SAE BRASIL, para redução de mortes no trânsito brasileiro.

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Essas ações incluem o Compêndio de Fichas de Resgate Veicular, do Corpo de Bombeiros de São Paulo em parceria com a indústria da mobilidade, que fornece conteúdo técnico para o resgate seguro em acidentes com de vítimas presas às ferragens, o chamado desencarceramento.

Na operação de salvamento os veículos são cortados com ferramentas hidráulicas e serras do tipo sabre, em pontos previamente estudados e apontados pelos fabricantes dos veículos, a fim de evitar agressões a partes críticas que possam agravar a situação da vítima.

“Além de milhares de vidas perdidas, o trânsito brasileiro ainda tem o custo social anual de R$ 40 bilhões”, disse Oliver.

Segurança Veicular Ativa e Passiva – Luiz Gonzaga Delfino Jr., engenheiro de Marketing de Produto Vans Brasil da Mercedes-Benz; e Daniel Rishter, gerente do Laboratório de Segurança Veicular da GM, apresentaram os recursos tecnológicos que seriam demonstrados posteriormente nos testes realizados nas pistas do CPCA, habilitados e desabilitados nos veículos para efeito de comparação.

Alexandre Pagotto, gerente de Marketing da Bosch, falou da importância de recursos como o programa eletrônico de estabilidade, assistente de ativo de frenagem e alerta de colisão frontal para a redução de acidentes, e mostrou simulação de ocorrências reais em Campinas, avaliadas pelo IAAT.

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Entre os sistemas demonstrados, destacaram-se os de alerta de colisão frontal (detecta situação de risco, reduz a velocidade e faz intervenção nos freios), ponto cego (detecta veículos fora do campo de visão do motorista, emite alerta), permanência na faixa (detecta a posição do veículo em relação às faixas e emite alerta sonoro quando o veículo se move para fora da via), estacionamento automático (semiautônomo, detecta a vaga e executa a baliza sem as mãos do motorista), controle eletrônico de estabilidade, ABS, controle de tração, e assistente de partida em rampa, executado em pista de granito molhada, de baixíssima aderência.

As manobras, feitas por pilotos do CPCA, foram realizadas com os veículos Vito, da Mercedes-Benz, Cruze e S10, da General Motors, e Fox, da Volkswagen.

Por meio de óculos de realidade virtual foi demonstrado ainda assistente ativo de frenagem, aplicado ao caminhão Actros da Mercedes-Benz.

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