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Recursos liberados para financiamento de veículos somam R$ 125,4 bilhões em 2018

O total de recursos liberados para o financiamento de veículos registrou nova alta em 2018.

Desta vez, houve um crescimento de 24,1% em relação a 2017, somando um total de R$ 125,4 bilhões.

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Desde 2016, os recursos liberados têm apresentado um crescimento contínuo, demonstrando recuperação importante para o setor automotivo e, também, para a economia brasileira.

Em 2017, os valores também ultrapassaram a casa dos R$ 100 bilhões, valor que não era alcançado desde 2014, alcançando R$ 101 bilhões na soma dos doze meses do ano.

A alavancada dos recursos liberados demonstra que os bancos de montadoras e instituições independentes possuem liquidez para atender as demandas do consumidor final e oferecer crédito necessário para a aquisição de veículos financiados.

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Além disso, após o período de crise enfrentado pelo Brasil nos últimos anos, os brasileiros estão investindo novamente na compra de bens com valor agregado mais elevado.

“Mantemos nossa confiança no crescimento econômico e no desenvolvimento social. Mais uma vez, como foi em 2017, nossas expectativas foram superadas e, após um período de recessão, o financiamento volta a crescer, e ser uma possibilidade para quem quer comprar um veículo. Com a queda da taxa básica de juros, que fechou 2018 em 6,5%, e outros fatores econômicos favoráveis, conseguimos garantir uma previsibilidade que gera mais confiança ao consumidor”, comenta Luiz Montenegro, presidente da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras).

Saldo das carteiras-O crescimento contínuo da procura de crédito refletiu no aumento do saldo das carteiras em 2018.

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O total foi de R$ 201,6 bilhões, alta de 18,1% comparando com 2017, que foi de R$ 170,7 bilhões.

As operações de CDC representam R$ 198,2 bilhões, representando um aumento de 18,7% em doze meses, enquanto as operações de leasing registraram queda de 8,1%, fechando o ano de 2018 em R$ 3,4 bilhões, contra R$ 3,7 bilhões do ano anterior.

Modalidades de pagamento-De acordo com os dados do boletim da ANEF, no ano passado, o CDC (Crédito Direto ao Consumidor) respondeu por 52% das compras finalizadas.

Logo em seguida, vem o pagamento à vista, com 43%, seguido pelo consórcio (4%) e pelo leasing (1%).

Para os veículos pesados, o Finame representa 55% dos contratos, seguido pelo CDC (27%), compras à vista (10%), consórcio (5%) e leasing (3%).

Com 41% do volume de negócios, a modalidade de financiamento (CDC) é a mais escolhida pelos compradores de motocicletas.

As vendas por consórcio, que deixaram de ser a preferida dos consumidores, encerrou o ano em 27%, valor menor do que as compras realizadas à vista, que encerram o ano representando 32%.

Projeções para 2019-A ANEF prossegue otimista e acredita que, em 2019, o volume de recursos liberados prossiga crescendo junto com o saldo de financiamentos.

“Nossa estimativa é que os recursos liberados tenham um aumento de 12,8% em comparação com o fechamento que alcançamos no ano passado, que foi de R$ 125,4 bilhões, e agora estimamos R$ 141,5 bilhões. No caso do saldo de financiamento, projetamos um crescimento de 11,8%, passando de R$ 201,6 bilhões para R$ 225,3 bilhões”, afirma o presidente da ANEF.

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