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Transporte de cargas e passageiros pode ser protagonista na transição para a eletromobilidade no Brasil

BorgWarner acredita que a eletrificação dos transportes de cargas e passageiros permitirá uma série de benefícios sociais, econômicos e ambientais para a sociedade brasileira

A BorgWarner acredita que a transição para a eletromobilidade no País pode ser protagonizada pelos veículos de transporte de cargas e passageiros, em especial comerciais leves e ônibus, pois há uma série de pontos favoráveis que estes modais oferecem.

“A eletrificação do transporte de cargas e passageiros, modelos mais organizados e previsíveis, permitem que ocorram benefícios na ampliação do acesso a serviços e tecnologias de ponta a um número maior de pessoas, democratizando soluções sustentáveis de última geração e contribuindo para o desenvolvimento urbano”, afirma Marcelo Rezende, Diretor para Sistemas de Baterias da BorgWarner no Brasil.

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Na avaliação de Rezende, esse cenário é possível graças ao contínuo desenvolvimento da bateria, um dos componentes mais importantes na eletrificação automotiva. “A BorgWarner está trabalhando constantemente para tornar a tecnologia cada vez mais sustentável e acessível”, pontua. “Já iniciamos esse importante passo no Brasil com a fábrica de sistemas de baterias em Piracicaba (SP)”.

A transição para a mobilidade elétrica no transporte de cargas e passageiros também representará uma grande contribuição para a redução da emissão, uma vez que os transportes rodoviários são responsáveis por 70% das emissões do setor no país. De acordo com dados do Observatório do Clima, em 2021 os transportes rodoviários emitiram cerca de 190 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e). Desses 190 milhões, mais de 122 milhões de toneladas foram emitidas só por caminhões, comerciais leves e ônibus. “Isso demonstra uma grande oportunidade de descarbonização massiva do setor de transportes ao oferecer soluções limpas para veículos comerciais, caminhões e ônibus.”, explica Marcelo Rezende.

A mobilidade urbana no Brasil enfrenta também desafios socioeconômico, pois o crescimento rápido das cidades aumentou a demanda dos transportes de cargas e passageiros, se tornando uma urgência que precisa ser prontamente atendida. Além disso, o uso desordenado de automóveis individuais resulta em um sistema de mobilidade coletivamente ineficiente para a sociedade.

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Para a BorgWarner, a matriz energética predominantemente limpa na região também estimula a eletromobilidade. Segundo informações do Operador Nacional de Sistemas Elétricos – ONS, de janeiro a abril de 2023, 91,4% da demanda de energia elétrica no país foi atendida por fontes renováveis, sendo 77% de Hidroelétricas, 11,5% de eólica e 2,7% de solar. “Nossa região nos permite produzir energia com baixa emissão, e a eletrificação veicular nos permitirá rodar com zero emissões, potencializar a pegada de carbono de toda a cadeia, da produção à entrega, além de trazer tecnologia de última geração para ser produzida aqui” , conta o Diretor.

O processo produtivo dos sistemas de bateria da empresa no Brasil conta com rastreabilidade de mais de 5000 parâmetros registrados, com sistema de montagem autoguiada com dados armazenados em nuvem. As baterias da BorgWarner oferecem três níveis de segurança, sendo: as células – desenhadas especificamente para serem seguras; os módulos – com sistema ativo de resfriamento e monitoramento célula a célula; o Sistema – com hardware sofisticado e BMS com software de monitoramento de todos os elementos chave.

As baterias sendo um dos itens mais importantes dos veículos elétricos, conta com constantes melhorias para se tornarem cada vez mais leves, menores, de alta densidade energética, seguras e sustentáveis. As baterias da BorgWarner, por exemplo, já evoluíram da geração anterior para a atual cerca de 10% de aumento da capacidade. “Nossa bateria oferece uma densidade energética de 176Wh/Kg (watt-hora por quilograma), uma durabilidade com cerca 4000 ciclos de recarga, o que equivale a cerca de 8 anos de operação em primeira vida”, enfatiza Marcelo Rezende.

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Esses componentes além do longo prazo de operação em primeira vida, o uso nos veículos, podem ser utilizados em geradores estacionários ou estações recarga num ciclo de segunda vida. Além disso, o modelo fabricado pela BorgWarner no Brasil permite reparos e manutenções, tanto durante o uso de primeira quanto de segunda vida. Outro fator relevante é o alto índice de reciclabilidade de cerca de 85% e sua composição de materiais com alto valor agregado, muito apreciado no mercado de mineração urbana.

“Somos muito otimistas quanto a economia circular que as baterias podem promover. Entendemos que um produto composto de materiais de alto valor agregado, tem todas a chances de usufruir dos benefícios de parceira com importantes agentes e especialistas em logística reversa, mineração urbana e reciclagem. Recuperando os recursos minerais e destinando corretamente cada resíduo.” destaca Rezende.

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