A queda da temperatura influencia o bom funcionamento das baterias. Elas sofrem um maior desgaste durante o verão, no entanto é no inverno que os problemas mais aparecem e é nessa época que elas são mais exigidas.
O componente tem a função de fornecer potência ao motor de partida e ao sistema de ignição, além de alimentar todo o sistema elétrico do veículo quando o motor está em marcha lenta ou quando não está em funcionamento.
Quando o veículo está em movimento quem fornece energia ao veículo é o alternador.
A alta temperatura durante o verão acelera as reações químicas dentro da bateria, o que melhora sua performance. Porém, aumenta também a degradação das placas e a corrosão das grades internas.
Quando chega o inverno, a queda na temperatura faz com que as peças do carro apresentem menor folga entre si e o óleo lubrificante fica mais viscoso, o que exige maior esforço para dar a partida e consequentemente maior consumo de energia da bateria.
Essa maior exigência no inverno aliada ao maior desgaste durante o verão pode fazer com que a bateria literalmente “morra”, ou seja, não tenha condições de partir o motor.
Com a influência de todos estes fatores externos, é importante que o motorista tome alguns cuidados.
A manutenção preventiva do veículo é a solução mais adequada. Essa prática pode estender para até cinco anos a vida de uma bateria Bosch, que dura em média de três a quatro anos.
Durante a manutenção, o mecânico eletricista deve checar se está havendo algum tipo de “vazamento” ou fuga de energia da bateria.
Ele deve verificar com cuidado também o motor de partida, o alternador e o regulador de tensão.
Se estes não estiverem em perfeita condição de funcionamento, é possível que estejam utilizando maior quantidade de energia da bateria do que o necessário e acelerando, dessa forma, seu processo de deterioração.
Além da manutenção preventiva, o usuário pode tomar alguns cuidados que aumentam a durabilidade da bateria como, por exemplo, somente, ligar o som do carro, erguer e abaixar os vidros elétricos, deixar os faróis acesos e os limpadores de pára-brisas, com o veículo em funcionamento.
Tranco e chupeta: soluções emergenciais que podem prejudicar o veículo – O tranco e a chupeta são soluções populares entre os motoristas e muito utilizadas quando a bateria descarrega.
Mas, apesar de resolverem o problema momentaneamente, podem comprometer outras partes do veículo.
O procedimento do tranco pode causar pequenas trincas no motor, forçar o câmbio, além de danificar o catalisador. Já a chupeta pode prejudicar a performance dos componentes elétricos do automóvel, que acontece em decorrência de picos de tensão ocorridos durante o processo.
Após qualquer um dos procedimentos o melhor caminho é levar o veículo a um mecânico que avaliará a necessidade de troca da bateria ou se recarregá-la resolverá o problema.
Nesse procedimento, pode ser necessário deixar a bateria com o mecânico e instalá-la no dia seguinte, já que o processo de recarga fora do veículo dura em média um dia inteiro.
Para efetuar a troca da bateria o procedimento correto é, na hora de retirar, desconectar primeiro o cabo negativo e depois o positivo.
Para reinstalar, primeiro conectar o cabo positivo depois o negativo, evitando assim um possível curto circuito.