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Bom momento da Kia foca Soul e Sportage

Vitorioso em corajoso projeto de trocar produtos, imagem e rede de concessionários, todos antes sintetizados no utilitário Besta, por amplo leque de veículos modernos, o empresário José Luiz Gandini, representante da coreana Kia, ambiciona vender 104 mil unidades em 2011. Na prática, 91% sobre 2010.

Número com face otimista, a expansão recorde da marca é calçada nas encomendas à matriz, e invejável reunião de fatores propícios: leque bem segmentado de produtos, crescente imagem de qualidade e avanço tecnológico, design reconhecido, preço competitivo.

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Fator aleatório, súbito aumento no fornecimento ao Brasil, pelo encolher dos mercados do Oriente – Tunísia, Síria, Líbia, Egito, em razão dos conflitos políticos.

Maior importador sem operação industrial no país – possui instalações ociosas esperando sinal positivo, e tem pequena linha de montagem de caminhões no Uruguai – a operação Kia no Brasil recebeu duas adições favoráveis: a matriz entendeu a importância de desenvolver motores flex – o 1.6 é disponível no interessante Soul – e o aumento do fornecimento dos Sportage, cujo estilo avulta no segmento. Ambos tem previsão de venda assemelhada, circa 17 mil unidades em 2011.

Flex – Criar versão capaz de deglutir gasolina com etanol ou etanol puro, é sinal de interesse da matriz coreana no mercado brasileiro, significando desviar engenheiros e aplicar razoável quantidade de horas de engenharia para pesquisar e desenvolver tecnologia, acertar o caminho, iniciando com o motor 1.6.

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Com gasolina+etanol produz 126 cv de potência. Com etanol, 130 cv. O torque também evolui a respectivos 157 Nm e 161,9 Nm, medidas superiores aos motores nacionais com a mesma cilindrada.

Este 1.6 flex equipará o sedã Cerato. O novo Picanto com motor 1.0 e três cilindros também terá capacidade flex, e o 2.0 será fornecido ao Sportage.

Gandini crê na atratividade dos flex apenas sobre clientes de veículos até 2.000 cm3 de cilindrada. A partir disto não é sensibilizante. Últimas unidades 2010/2011 à venda a partir de R$ 49.900.

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Sportage – As linhas felizes do Sportage, reflexo do criativo trabalho de Peter Schreyer, ex-designer da Audi, chamado a criar identidade para os Kia, se manifestam.

O utilitário é elegante, bem formulado, tem personalidade, e bem se enquadra na feliz identificação da marca.

A Kia melhorou o motor 2.0 16 válvulas, comandos variáveis, e dele consegue 166 cv, padronizou a motorização, deixando como escolhas a transmissão mecânica de 5 velocidades ou automática com 6, acessórios e tração nas 4 rodas. Entre R$ 83.900 e R$ 105.900.

Roda-a-Roda – EUA – Fechado o trimestre, o mercado norte-americano mostrou a Ford como líder, ao crescer 19%, vender 212.000 unidades.

Carros menores, como Fiesta e Fusion mantém expansão, expondo as novas demandas dos consumidores.

Maior crescimento foi da Chrysler, sob comando Fiat, em número que soa promocional, vendeu 500 Fiat 500, agora mexicano.

Resultado – Vendas seriam maiores não fosse a falta de componentes comprados ao Japão, de produção atrapalhada pelo Tsunami, e panes elétricas nas usinas atômicas.

Baixa – Das grandes marcas Toyota caiu mais, por corte de incentivos, e influencia da má imagem de queda de qualidade.

Alta – Ao contrário, incentivos fizeram do Nissan Altima/Maxima o sedã médio mais vendido dos EUA, pela 1ª. vez passando Honda e Toyota. Na prática, motivo de compra não são os automóveis, pasteurizados, mas preços, incentivos, facilidades.

Tsunami – O infortúnio das marcas japonesas, entusiasmou a coreana Hyundai/Kia a rever e projetar venda de 6,5 milhões de unidades em 2011, crescer 13% em relação a 2010. Já é a quinta montadora mundial.

Tecnologia – Em agosto, o pequeno coreano Kia Picanto mostrará motor flex 1.0, três cilindros, e intrigantes 86 cv. Ultrapassou, de largo, a tecnologia nacional, antes líder em potência nos motores mil.

Enlace – A chinesa JAC Motors recomendará os óleos da Petrobras como reposição aos originais. Importante efeito-demonstração com o mercado.

Auto – Abril, nos EUA, a Fiat iniciará vender o 500 com transmissão hidráulica. Testa-a no Brasil. Produzir no México isenta-o do imposto de importação, e aqui estuda versão especial abaixo de R$ 50 mil.

Hatch – Ford nos passos finais para importar do México o Fiesta hatch, enquanto desenvolve fornecedores nacionais para fazer a nova geração aqui.

Mudou – Presidenta Dilma foi a teatro em Brasília. Discreta, em Fusion Hybrid claro, cedido pela Ford, placas particulares.

Entrosa-se com a cidade, ao contrário da família Lula. Sem convívio local, o deslocamento do ex-presidente era aparatoso: frota de 9 veículos, uma ambulância, fora os batedores e o fechar do trânsito.

Manutenção – Oficina de reparação e instrutora de reparos em transmissões hidráulicas, a Brasil Automático desenvolveu, junto com a Zas-Car, linha de lubrificantes sintéticos para este componente de crescente aceitação no mercado.

Querem produto nacional bom e a menor preço que os importados. Interessado? www.brasilautomatico.com.br e www.zlub.com.br

Equipamento – Projeto de re-equipamento do Exército motivou a Iveco a desenvolver o blindado VBTP-MR Guarani; aplicar R$ 75M em fábrica para a encomenda de 2.044 unidades; e militarizar caminhões da marca.

Negócio – À concorrência de R$ 120M o grupo Fiat convocou o ex-engenheiro chefe de automóveis, Apio Aguiari, e passou-lhe o dever de casa, feito com militares e especialistas da Comau, área de automatização da Fiat. O Brasil estava sem fornecedor de veículos militares.

Resumo – O Guarani é blindado anfíbio de 18 t, tração 6×6, para 11 militares. Mede 6,91 m de comprimento, 2,7 m de largura e 2,34 m de altura. Chassi com longarinas, suspensão independente hidropneumática, freios com disco duplo e ABS.

Dentro, boa ergonomia, ar condicionado, GPS, detecção e extinção de incêndio, capacidade de operação noturna, sistema de detecção de laser, torre para canhão automático ou metralhadora, operada por controle remoto. É transportável por avião tipo Hercules C-130. A Coluna o mostrou ano passado.

2 Rodas, 4T – Nova tecnologia da Castrol batizada Trizoneä para motores 4 tempos de motos. Nome indica, o lubrificante protege as três áreas de maior desgaste – motor, embreagem e caixa de marchas.

Associação – Para credenciar-se junto ao consumidor comum, a Total Lubrificantes patrocinará equipe na Fórmula 1, a Lotus com motor Renault. Inclui desenvolver produtos a uso tão específico, e anunciar permear tal tecnologia aos lubrificantes dos carros de rua.

Hermanos – Grande negócio fechado entre a gaúcha Agrale e a cooperativa de transportadores na Venezuela: fornecer 2.500 chassis de micro-ônibus. Renovação de frota. Lá a Agrale já tem 1.000 micros rodando. Potencial do mercado é de 13.000 unidades.

Ecologia – A elevação do preço do etanol, tornando-o economicamente desvantajoso, separa os verdadeiros ecologistas. São os que mantém seu uso para preservar o meio-ambiente. Uns Quixotes neste romance onde nem usineiro nem governos ajudam a escrever final feliz.

Verdade – Deve-se considerar que a Petrobrás calcula o preço da gasolina como se comprada no Oriente, tendo valor injustificadamente alto. Ainda assim o álcool o alcança. Não parece questão sazonal. Ao contrário, merece discussão ampla com participação da sociedade.

Antigos – Acordo envolvendo o governo de Minas, o patrocínio da Fiat, e o Veteran Car Club de MG, transformará parte do antigo Palácio dos Despachos, em Belo Horizonte, em Museu do Automóvel. Será, com certeza, o mais apurado do país graças ao enlace e ao formidável acervo.

Gente – Roger Wood, 48, graduado em tecnologia de engenharia, promoção. OOOO Novo CEO da autopartista Dana. OOOO

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