Como parte da ofensiva de produtos incluídos no Push to Pass – plano que inclui 34 novos modelos – a fábrica de Rennes vai produzir um novo veículo da Citroën em 2018. O projeto C84 está incluído na dinâmica da marca Citroën, que lançará quatro novos modelos em menos de 18 meses.
O Crossover, dotado da plataforma EMP2, virá somar-se à produção do futuro Peugeot 5008 e do Citroën E-MEHARI. Com estes três modelos, a produção da unidade alcançará 100 mil veículos por ano, versus 60 mil atualmente.
Ao término de um estudo de vários meses realizado pelo Grupo PSA, a escolha da unidade de produção recaiu sobre Rennes, tendo em conta os esforços da fábrica voltados para o aumento da eficiência, assim como os seus compromissos em matéria de modernização.
O plano de modernização da unidade propõe soluções de ruptura, com a implantação de processos de fabricação modernos e ágeis. As obras de modernização terão início no começo de 2017, devendo ser concluídas em 2018.
O investimento de 100 milhões de euros beneficiará também as empresas do setor automotivo da região da Bretanha.
A decisão de produzir este novo veículo em Rennes foi possível graças ao empenho de todos os funcionários e a uma verdadeira vontade de construir conjuntamente o futuro da fábrica, compartilhada pela Direção e pelas organizações sindicais signatárias.
No último dia 29 de abril, foi concluído na fábrica um acordo chamado Contrato de Futuro para Rennes com o apoio de cinco das seis organizações sindicais do Grupo (CFDT, CFE/CGC, CFTC, FO e SIA/GSEA), representando mais de 80% dos funcionários. Este acordo condicionava a decisão de fabricar o novo veículo na fábrica, portanto, será aplicado a partir de 1º de janeiro de 2017.
Por ocasião desse anúncio, Carlos Tavares, Presidente Mundial do Grupo PSA, declarou: A decisão de atribuir a Rennes a fabricação deste novo veículo demonstra que as partes envolvidas, animadas pela vontade de construir conjuntamente o futuro de um centro de produção industrial, podem criar as condições de desempenho necessárias para uma dinâmica de progresso permanente em termos de eficiência, explicou.