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Robô bípede anda com balanço no corpo, como o ser humano

Perto dos robôs humanóides japoneses, o RABBIT pode parecer uma espécie de rascunho de robô bípede.

Mas ele incorpora conceitos extremamente avançados de forma de andar, sendo o único robô bípede capaz de andar exatamente como o ser humano, inclusive com o balanço natural do corpo.

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O RABBIT é um projeto conjunto de engenheiros de várias instituições de pesquisa da França e da Universidade de Michigan, Estados Unidos.

Segundo Jessy Grizzle, o parceiro norte-americano do projeto, o balanço natural do robô tem muitas aplicações no campo médico, principalmente nas chamadas próteses inteligentes, que se adaptam ao usuário, além de auxiliar na reabilitação física de pacientes que perderam a capacidade de andar.

É por isso que o RABBIT não possui pés na total acepção da palavra. Ele se sustenta sobre pequenas “rodas de apoio”.

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Esse enfoque foi escolhido para que se pudesse aprimorar ao máximo o equilíbrio do robô.

Já a inteligência do novo robô, que, por enquanto, fica fora dele, conectada por fios, incorpora o entendimento real da mecânica do andar, não necessitando de plataformas planas para se manter de pé.

“O conceito de estabilidade está reduzido a duas fórmulas,” afirma Grizzle.

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“É uma questão de entender o suficiente sobre a dinâmica do andar e do balanço, de forma que você possa expressar com fórmulas matemáticas como você quer que o robô ande, e então automaticamente produzir o algoritmo de controle que irá induzir o movimento de andar desejado na primeira tentativa.”

Ao destacar a “primeira tentativa”, o cientista refere-se aos mecanismos de inteligência artificial mais utilizados nos robôs bípedes, que exigem um processo de aprendizado prévio, quando somente então o robô será efetivamente capaz de andar.

“Nosso método analítico é muito custo-efetivo, reduzindo a quantidade de trabalho experimental exigido pelo projeto do movimento,” afirma Grizzle.

“Se você dispor das características do paciente, seu peso, altura, como a perna restante funciona etc., talvez você possa adaptar mais rapidamente a prótese ao paciente, ao contrário da pessoa precisar adaptar seu modo de andar à prótese – que é essencialmente o que acontece hoje. Essas coisas são sonhos, nós não chegamos lá ainda. Mas você precisa de um início para chegar lá.”

Em seu site, o professor Grizzle disponibiliza alguns vídeos do movimento do RABBIT:
http://www.eecs.umich.edu/~grizzle/papers/RABBITExperiments.html

Fonte: Inovação Tecnológica

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