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Por passageiro, 100 km com três litros de combustível

A empresa Airbus, de propriedade da EADS, European Aeronautic Defence and Space, defesa aeronáutica e espaço europeus, e do grupo britânico BAE Systems, vende atualmente mais de 50% de todas as aeronaves comerciais comercializadas no mundo, desbancando a aparentemente imbatível Boeing americana.

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O A 380 é o único avião comercial com dois andares e quatro corredores, com espaço para 550 passageiros numa configuração normal de três classes (primeira, business e econômica) ou mais de 600 em configuração turismo.

“Pilotá-lo”, nas palavras do chefe dos pilotos de testes da companhia, “é como andar de bicicleta.

Desde os primeiros minutos do vôo, ficamos impressionados pela facilidade de manuseio da aeronave, muito parecido com o que havíamos sentido no simulador. Não temos dúvidas de que qualquer piloto de Airbus se sentirá imediatamente à vontade no A380.

A interatividade, os mostradores verticais, as novas interfaces tornam o trabalho da tripulação muito fácil e eficiente, e devemos agradecer aos pilotos de linhas aéreas comerciais que tanto contribuíram para seu desenho”.

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O Serviço de Imprensa Londrino, porta-voz do governo inglês, distribuiu uma história sobre a parte britânica do avião quando este fez seu primeiro vôo de testes: as asas e os motores são totalmente ingleses, vindos de companhias como Rolls-Royce, BAE Systems, GKN, Dunlop, McGill Corporation e Smiths Aerospace.

Os motores Trent 900 (ou quaisquer outros que a linha aérea compradora resolva especificar) entram com um terço do custo do A380.

Quarta geração da família Trent de turboreatores com ventilador, foi escolhida por seis das nove primeiras transportadoras que fizeram pedidos da aeronave, estava na aeronave do primeiro vôo e deixou a Rolls-Royce com 51% do mercado aeronáutico mundial.

Sua primeira unidade funcionou em março de 2003, foi colocada num A340-300 que voou como ‘mula’ em maio de 2004 e no fim de um programa de testes de vôo de 60 horas, foi liberado em outubro daquele ano para vôo comercial.

As asas, com 45 metros de envergadura, são da BAE Systems, produzidas numa nova fábrica de 83.500 metros quadrados construída basicamente para isso.

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Sua seção central é feita em fibra de carbono, o que lhe dá uma vantagem de cerca de uma tonelada e meia em relação ao que pesaria se fosse feita das mais avançadas ligas de alumínio.

As ‘peles’, ou superfícies, das asas são feitas em ligas avançadas de alumínio, e o bordo de ataque fixo é em termoplásticos.

A caixa de deriva, o leme, os elevadores e o estabilizador são desenhos monolíticos em plástico reforçado com fibra de carbono, assim como o são as vigas do piso da cabine superior e as nervuras da caverna de pressurização traseira.

O revestimento superior da fuselagem é feito em laminados que alternam camadas de alumínio e fibra de carbono, coladas com adesivos reforçados com fibra de vidro – muito mais leve que alumínio e melhor em relação à fadiga e à resistência a impactos e fogo.

Cerca de 40% da estrutura e dos componentes da aeronave são feitos em compostos de carbono e materiais metálicos avançados, que além de serem mais leves do que os materiais tradicionais, dão grandes vantagens de confiabilidade operacional, manutenção e facilidade de reparo.

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