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Escola de Engenharia de São Carlos é pentacampeã na SAE BRASIL de Mini Baja

Competição encerrada neste domingo (2) em Piracicaba/SP teve como vice a equipe Mauá 2, da Escola de Engenharia Mauá, seguida pela equipe DEMEC-08, da Universidade Federal de Minas Gerais

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A Escola de Engenharia de São Carlos da USP (Universidade de São Paulo), foi a vencedora da 12ª Competição SAE BRASIL-PETROBRAS de Mini Baja, encerrada neste domingo (2), em Piracicaba, São Paulo, e tornou-se pentacampeã do evento.

A equipe EESC-USP 123 alcançou 884,54 pontos, entre as 56 equipes presentes na competição, pertencentes a 42 universidades, de 12 estados brasileiros e Distrito Federal.

A segunda colocada foi a equipe Mauá 2, do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Caetano do Sul (SP), com 827,90 pontos, seguida pela equipe DEMEC-08, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com 822,66 pontos.

Foram quatro dias (teve início dia 30) de muito sol e expectativa, nos quais os veículos SAE Mini Baja, projetados e construídos pelos estudantes de engenharia, foram avaliados por juízes da indústria da mobilidade em provas estáticas e dinâmicas.

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Com isso, as equipes EESC-USP 123 e Mauá 2 ganharam o direito de representar o Brasil na SAE Midwest Mini Baja, nos Estados Unidos, onde o País já é bicampeão (em 1998 e 2004).

Realizada há quase 40 anos, a SAE Midwest Mini Baja reúne equipes de vários países e foi a inspiradora da competição brasileira, que teve início em 1995.

Junto com as equipes EESC-USP 123 e Mauá 2, dois componentes das equipes DEMEC-08 e a Uiraçu – quarta colocada e pertencente à Universidade Federal de Santa Catarina – poderão acompanhar a SAE Midwest Mini Baja, que acontece de 24 a 27 de maio, em Milwaukee, nos Estados Unidos.

Para a equipe EESC-USP 123 a vitória já era esperada.

“Construimos um carro já pensando na competição americana e o nosso projeto é de ponta, portanto podemos ter o melhor SAE Mini Baja do mundo”, afirmou Eder Benaventana Alves, piloto e aluno do quinto período do curso de Engenharia Mecânica da Escola de Engenharia São Carlos. Campeã brasileira em 2004, a equipe do Instituto Mauá de Tecnologia, também não se surpreendeu com o resultado.

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“Nosso carro é muito bom e mantivemos boa regularidade em todas as avaliações”, comentou o piloto Michel Ventura, que termina o curso de Engenharia Mecânica este ano e participou da competição pela quarta vez.

O carro da Mauá 2 foi o vencedor do enduro com 86 voltas. O enduro consiste em uma corrida de resistência com quatro horas de duração que ocorreu em uma pista de terra do ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo), com subidas, descidas e diversos obstáculos, medindo cerca de 1 quilômetro. O carro percorreu aproximadamente 90 quilômetros, com média de 22,5 Km/h..

HONRA AO MÉRITO – A 12ª Competição SAE BRASIL-PETROBRAS de Mini Baja ainda homenageou com troféus de honra ao mérito as melhores equipes nas 13 provas aplicadas pelos juízes.

A campeã EESC-USP 123 foi considerada a melhor nos quesitos Aceleração, Rampa, Produção em Massa, Originalidade e Velocidade Máxima, e dividiu a homenagem de Melhor em Qualidade de Execução com as equipes FEI Baja 2, do Centro Universitário da FEI, e com a Poli Position, da Escola Politécnica da USP. Em Relatório de Projeto e Manutenção ganhou a equipe FEI Baja 1, da FEI.

A equipe Uiraçu apresentou o Melhor Relatório de Custos e dividiu o título de Melhor em Conforto com as equipes Mangue Baja 1, da Universidade Federal de Pernambuco, e a equipe Fase Racing, da Faculdade de Engenharia de Sorocaba.

A equipe EESC-USP Moicano, também da Escola de Engenharia de São Carlos, apresentou o carro com a Melhor Manobrabilidade, enquanto que a equipe Vitória Baja 2, da Universidade Federal do Espírito Santo, foi a Melhor em Conformidade de Projeto.

Em Integridade Estrutural empataram as equipes FEI Baja 2 e a Mauá 1. A equipe Mauá 2 levou o prêmio no quesito Enduro de Resistência.

Gábor János Deák, presidente da SAE BRASIL, destaca a Competição SAE BRASIL de Mini Baja como a principal competição nacional de veículos motorizados projetados e construídos por estudantes universitários.

Segundo Deák, a competição revela os novos talentos que no futuro serão os engenheiros-chefes e diretores de montadoras e demais empresas do setor da mobilidade.

“Os projetos de Mini Baja são completos e com eles os estudantes desenvolvem habilidades técnicas e também humanas, pois o sucesso depende muito do trabalho em equipe”, afirma.

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