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Vencedores do 7º Prêmio Alcoa de Inovação em alumínio destacam conservação do planeta

Gestão de reciclagem diferenciada, exaustor composto por alumínio reciclável que também produz energia elétrica, ducha pública sustentável e barco portátil movido a pedal foram os projetos vencedores do 7º Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio.

Das centenas de trabalhos inscritos neste ano, 12 foram selecionados para disputar a grande final. Os quatro vencedores foram anunciados ontem, 16, em cerimônia de premiação ocorrida em São Paulo

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A idéia vencedora na categoria Gestão da Reciclagem (modalidade Estudante) foi o CentrAL – parceira, relacionamento e reciclagem, com autoria de Nathalia Talarico Romero, Flávia Chiaramonti Cravo, Murilo Henrique Couto Gomes e Natália Polyana Dariva, estudantes de Comunicação Social da UEL-Universidade Estadual de Londrina-PR.

Nathalia e seus colegas uniram a experiência como finalistas no ano passado e vontade em desenvolver um projeto que trouxesse inovação no processo de gestão de cooperativas de reciclagem.

Criaram o projeto CentrAL, com o objetivo de profissionalizar os trabalhadores na área, agregar valor ao produto final da cooperativa, além de promover o desenvolvimento sustentável.

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“Estamos felizes com essa conquista. Concorremos no ano passado e não tivemos a mesma sorte. Com essa vitória demos a volta por cima” afirma Murilo Henrique Couto Gomes.

Quem conquistou o prêmio de melhor trabalho na categoria Gestão da Reciclagem (modalidade Profissional) foram os projetistas de Itajubá-MG, Alexandre Ribeiro Cardoso, Diovani Reinaldo Gomes Ribeiro, Leandro Barsottini e Paulo Fonseca Junior com o trabalho Exautaluz – latinhas de alumínio produzindo energia elétrica.

A escolha do tema, segundo a equipe, foi influenciada pela oportunidade de criar uma solução multidisciplinar e ao mesmo tempo gerar um valor social. Dessa forma, foi possível desenvolver um projeto que incentiva a reciclagem e promover a conscientização ambiental.

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“Essa conquista não foi à toa. Planejamos muito esse trabalho, além da dedicação e entrega. Temos de agradecer às nossas famílias, que por muitas vezes não puderam estar ao nosso lado para podermos concluir esse trabalho” revela Paulo Fonseca Júnior.

Na categoria Produtos & Aplicações (modalidade Estudante), o grande vencedor foi o trabalho Duch Eco – a favor do meio ambiente, de autoria de Evandro Gutierrez, André Boccato Payolla, Guilherme Caetano Silva e Reinaldo Martins dos Santos, do curso de engenharia mecânica da Escola de Engenharia de Piracicaba-SP. Incentivado pelo professor Fernando de Lima Camargo, Evandro reuniu a equipe.

Após uma breve pesquisa sobre o histórico de projetos inscritos no concurso, ele percebeu que o grupo tinha todo o conteúdo necessário para se inscrever, afinal o Prêmio exige, entre outros pontos, inovação e criatividade, aspectos que o grupo tinha de sobra.

“Temos a convicção de que esse reconhecimento proporcionará oportunidades no mercado de trabalho”, acrescenta Evandro Gutierrez.

E o último vencedor da noite foi Mateus Frois Santa Catarina, engenheiro aeronáutico do Rio de Janeiro-RJ, na categoria Produtos & Aplicações (modalidade Profissional), com o trabalho Barco portátil movido a pedal.

Mateus já havia desenvolvido esse projeto, mas ao participar do Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio precisou adaptar o trabalho para utilizar o alumínio de forma mais ampla.

“Essa vitória é fruto de muito trabalho e pesquisa. Agora pretendo buscar parceiros para viabilizar esse projeto” conta Mateus.

“Ficamos honrados com os resultados desta sétima edição. Os trabalhos excedem as expectativas pela criatividade e inovação. Muitas destas idéias poderão contribuir para o desenvolvimento sustentável e melhoria da qualidade de vida das pessoas”, afirma Franklin Feder, presidente da Alcoa América Latina e Caribe.

Menções honrosas e finalistas – Todos os finalistas e indicados para receber menção honrosa estiveram presentes no evento.

O trabalho finalista na categoria Gestão da Reciclagem (modalidade Estudante) foi o Produto desenvolvido por meio das sobras de alumínio da indústria automobilística: rack,, de autoria de Mário André Leal dos Santos, Andressa Carraro e Silvia Trein Heimfarth Dapper, do curso de Design do Centro Universitário Feevale, em Novo Hamburgo-RS.

Marcel Lara Tajiri, estudante de engenharia mecânica da UNITAU- Universidade de Taubaté-SP, recebeu menção honrosa nessa mesma categoria e modalidade pelo trabalho Uso de latinhas de alumínio em canteiro de hidroponia.

O estudante, que foi incentivado a participar do Prêmio pelo professor-orientador Ederaldo Godoy Júnior, afirma que a idéia foi “criar um produto simples, que pudesse ser amplamente replicado e bastante usado no Brasil – as latas de alumínio”.

Os profissionais finalistas na categoria Gestão da Reciclagem foram os engenheiros de Itajubá-MG Eduardo Miguel da Silva e Marcos André de Oliveira, com o projeto Sustentabilidade e a profissionalização da reciclagem do alumínio.

De Santa Cruz do Capibaribe-PE, a professora Fabiana Ferreira Silva e o designer Washington Ferreira Silva receberam menção honrosa na categoria Gestão da Reciclagem (modalidade Profissional) com o trabalho Recreando e recriando o alumínio na escola.

Os irmãos resolveram participar do Prêmio para aliar a experiência do designer no Prêmio ao conhecimento em gestão da professora.

Na categoria Produtos & Aplicações (modalidade Estudante), os finalistas foram Lauro Sérgio Franco Júnior, aluno do curso de design da UNESP-Universidade Estadual Paulista, em Bauru-SP, com o projeto Mesa de bilhar trama.

Da mesma universidade os estudantes de design Maralise Lopes Silva, Fabiana Alves dos Santos, Juliano Peghini, Ligia de Freitas Françoso e Victor Leonardo de Souza Pereira, com o “Conjunto aluns: educação, conforto e sustentabilidade”. Não houve menção nessa modalidade.

Já os profissionais finalistas de Produtos & Aplicações foram: Thiago de Aguiar Pessanha Gripp, desenhista industrial do Rio de Janeiro-RJ, com a Beliche Ciranda e os colegas de profissão e conterrâneos Rodrigo Marques Ribeiro Guimarães e Ricardo de Moraes com o projeto Compatto – atendimento privilegiado.

O Prêmio – Alguns dos critérios utilizados para a escolha dos vencedores na categoria Produtos & Aplicações foram o grau de inovação da proposta; viabilidade de desenvolvimento como produto; e criatividade.

Na categoria Gestão da Reciclagem a escolha dos campeões considerou a relevância do produto ou serviço; grau de inovação e originalidade; relação custo-benefício (baixo investimento x benefícios múltiplos); potencial de aplicação e de sustentabilidade (impacto no meio ambiente e grau de contribuição do trabalho para o problema ou situação apresentada); e apresentação.

Todos os estudantes com projetos finalistas nas duas categorias receberam R$ 1,5 mil. A mesma regra vale para os profissionais que participam do Prêmio. Já os orientadores dos alunos ganharam um palm top e diploma.

O estudante ou equipe responsável pelo melhor trabalho em cada categoria recebeu como prêmio R$ 9 mil e um troféu, com mais R$ 5 mil para o respectivo professor-orientador.

Para a instituição de ensino a que pertencer o premiado, foram doados R$ 5 mil em equipamentos didáticos. Já os profissionais tiveram direito a um prêmio no valor de R$ 11 mil em ambas as categorias.

“Todos os trabalhos que chegaram à grande final são, naturalmente, grande vencedores. Refletem o empenho, dedicação, criatividade e busca de soluções e alternativas sustentáveis, que possam contribuir para um futuro melhor”, enfatiza Feder.

Alunos de quase todos os Estados brasileiros, dos cursos de Design, Comunicação Social, Administração de Empresas, Arquitetura e Urbanismo, Engenharias, Economia, Fisioterapia, Moda, entre outros, de muitas instituições de ensino, se inscreveram neste ano para o Prêmio, com a idéia de produzirem trabalhos a partir das inúmeras possibilidades que o alumínio oferece, além de contribuírem para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do alumínio.

Entre os profissionais, os que mais se inscreveram foram arquitetos, designers, administradores e engenheiros.

O Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio é um concurso científico e cultural que tem como objetivo incentivar e difundir as idéias dos estudantes e profissionais brasileiros no setor.

Neste ano foram inscritos 680 trabalhos, vindos de quase todos os estados brasileiros. Profissionais e estudantes participaram do concurso com o objetivo de mostrar as diferentes formas de uso do alumínio e contribuir com o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do metal.

Apoio – O Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio conta com o apoio institucional das principais entidades do setor, como o IAB-Instituto de Arquitetos do Brasil, Instituto de Engenharia, UniEthos-Educação para a Responsabilidade Social e o Desenvolvimento Sustentável, AEnD-BR-Associação de Ensino/Pesquisa de Nível Superior em Design no Brasil, ADP-Associação dos Designers de Produto, ABM-Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais, ABEDESIGN-Associação Brasileira das Empresas de Design e o Centro São Paulo de Design. O Prêmio Alcoa conta também com o apoio técnico da ABAL-Associação Brasileira do Alumínio.

NASA elege Alcoa como fornecedora exclusiva de liga de lítio-alumínio para o foguete Ares 1

A NASA –Administração Nacional do Espaço e Aeronáutica dos Estados Unidos (U.S. National Aeronautics and Space Administration) elegeu a fábrica da Alcoa em Davenport, Iowa, como fornecedora exclusiva, nos Estados Unidos, de chapas finas de liga de lítio-alumínio 2195 para o foguete Ares 1, veículo espacial da agência que permitirá aos astronautas explorar órbitas espaciais muito afastadas da Terra. O objetivo da NASA é fazer novas expedições à Lua até 2020.

A fábrica de Davenport ficará responsável pela produção de aproximadamente meia tonelada de chapas finas de lítio-alumínio destinadas a este programa.

O Centro Técnico Alcoa, próximo a Pittsburgh, funde os lingotes de lítio-alumínio e transporta o material para Davenport, onde é laminado em chapas finas para posterior transformação.

“Basicamente, o caminho em direção à Lua começa aqui na Alcoa Davenport”, diz Steve Cook, diretor da Divisão de Lançamento de Exploração da NASA e gerente do projeto Ares.

“Tudo começa com parceiros como a Alcoa. A Empresa está na linha de frente em Davenport auxiliando a NASA a desenvolver o próximo capítulo da exploração espacial.”, afirma Cook.

“Mesmo com o alumínio primário já sendo trabalhado na nossa Unidade, a qualificação da NASA foi fundamental para reforçar a tradição da Alcoa como fornecedora de novos materiais aeroespaciais e soluções tecnológicas para aplicações em aeronaves e veículos espaciais,” afirma Tony Morales, diretor Global de Marketing da Divisão Aeroespacial da Alcoa.

Em 2007 a NASA assinou um contrato com a Alcoa no valor de US$ 18,5 milhões para ampliar a capacidade de produção e fornecer as primeiras encomendas de lingotes e chapas de lítio-alumínio de alto desempenho que serão utilizados na nova etapa do Ares 1.

A experiência adquirida com o Ares 1 beneficiará o Ares V5 – um veículo de lançamento de “carga pesada”, que também contará com alumínio da Alcoa.

A missão à Lua prevê o lançamento do Ares V5 primeiramente e, em seguida, o envio de uma tripulação de até seis astronautas a bordo do Ares 1. Os dois foguetes se engatarâo no espaço para explorar a Lua e outras partes do sistema solar.

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