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A tecnologia na transformação dos motoristas e do trânsito

Há 20 anos, as aulas práticas para tirar a carteira de habilitação eram marcadas no papel, em uma agenda ou numa espécie de ficha-calendário que o instrutor usava para controlar a rotina de cada um dos alunos.

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Também não existiam sistemas de Detrans que requeressem as digitais dos alunos para marcar presença e, muito menos, a exigência de aulas teóricas que ajudam a formar condutores mais preparados e conscientes.

Hoje, graças ao avanço tecnológico, esse cenário mudou – para melhor.

Os simuladores de direção chegaram para transformar positivamente a formação de novos condutores.

A tecnologia do equipamento confere mais agilidade, segurança e transparência à preparação dos alunos, como o fato de agregar e suprir a necessidade da aula noturna prática, entre outras evoluções.

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Segundo pesquisa conduzida pelo Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST SENAT), órgão brasileiro especializado em educação profissional para o trânsito, o uso do simulador pode reduzir em até 50% o número de acidentes nos 24 primeiros meses de habilitação.

Dentre as facilidades proporcionadas pela modernização do segmento destacam-se ferramentas inovadoras criadas sob medida para formar cidadãos, motoristas e profissionais melhores e mais capacitados.

Cada vez mais, é possível aliar tecnologia acessível, abrangente e inclusiva para produzir soluções de educação a distância, cursos híbridos, monitoramento de aulas em tempo real, plataformas de educação digital e conteúdo pedagógico digital com foco no indivíduo.

As plataformas de educação a distância e seus recursos de aprendizagem, mobilidade e gestão de processos são fatores relevantes para o sucesso dos cursos, uma vez que os Centros de Formação de Condutores (CFCs) oferecem importantes diferenciais para formação de seus alunos, flexibilizando os horários e garantindo uma experiência eficaz de aprendizado.

Alguns CFCs já adotam, inclusive, aulas teóricas mais modernas para os condutores que precisam passar pela reciclagem da CNH.

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As matérias dispõem de recursos multimídia personalizados que se adaptam às necessidades dos candidatos.

Dessa forma, é possível reforçar conceitos-chave e promover um processo de reeducação direcionado e efetivo.

A realidade educacional tem nos mostrado que, quanto mais interativo o material, maior a retenção do tema pelos alunos.

Isso contribui para criar um trânsito cada vez mais seguro e humano.

A utilização da tecnologia como ferramenta de gestão também pode representar ganhos de tempo, otimização na utilização de recursos humanos e ações mais eficazes no controle e na qualificação permanente do processo de habilitação.

Nesse sentido, qualificar o processo educativo e aperfeiçoar a formação de condutores significa contribuir efetivamente para redução de mortes e sequelas por acidentes de trânsito no Brasil – atualmente, o quinto país mais violento do mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A opção pelo que há de mais moderno e inovador para formar motoristas, considerando a rápida e efetiva adesão à evolução tecnológica e os resultados já obtidos, é o caminho certo para transformar a educação no trânsito.

Neste Maio Amarelo, refletimos sobre a importância de somarmos a qualificação do processo de habilitação, o investimento em tecnologia e a transparência nas campanhas educativas.

Assim, nossas conquistas serão cada vez mais eficazes e assertivas.

Carlos Santana é vice-presidente do Grupo Tecnowise e do Instituto Mobih, nos quais contribui com a transformação da mobilidade humana no Brasil.

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