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Scania lança ônibus rodoviário movido a gás natural

O gás natural continua sendo a aposta para 2021, agora com a oferta de ônibus movidos a GNV ou biometano. O veículo será colocado à prova no Rio Grande do Sul, no fretamento para a empresa Gerdau por meio da Turis Silva.

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“Para a Gerdau é fundamental a questão da sustentabilidade”, diz Henrique Teixeira, Gestor de Compras de Suprimentos da Gerdau, e nós não poderíamos estar mais em linha com este propósito: trabalhamos para entregar soluções sustentáveis com rentabilidade, conforto e segurança. Assista ao vídeo abaixo, que conta um pouco sobre a parceria que traz um marco histórico: a venda do primeiro ônibus rodoviário movido a gás.

O seu motor é Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) movido 100% a gás natural e/ou biometano, ou mistura de ambos.

Não é convertido do diesel para o gás, tem garantia de fábrica, tecnologia confiável e desempenho consistente e força semelhante ao diesel, além de ser mais silencioso.

A segurança é total em caso de acidentes ou explosão. Os cilindros e válvulas são certificados pelo Inmetro (em conformidade com a lei).

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Em caso de incêndio ou batida, o gás é liberado para a atmosfera e se dissolve sem perigo de explosão.

GNV como solução – “Queremos construir, em parceria com nossa cadeia de fornecimento, um futuro mais sustentável, e contribuir com o desenvolvimento da mobilidade urbana a partir da adoção de produtos e soluções inovadoras. Nesses 120 anos de história da Gerdau, sempre consideramos a sustentabilidade um dos eixos centrais do nosso modelo de negócios”, afirma Vinicius Moura, gerente geral de suprimentos da Gerdau.

“A Gerdau nos procurou há dois anos para colocar na frota alternativas sustentáveis. Este momento, enfim, chegou. Estamos muito animados e emocionados para esta pioneira operação. Não dará mais para continuar tendo o diesel como matriz única. Cresce a cada dia os pedidos de contratantes para termos produtos mais verdes, e a sustentabilidade é um caminho sem volta. Tenho convicção que será o primeiro de muitos ônibus a gás para o fretamento”, diz Jaime Silva, fundador e proprietário da Turis Silva Transportes.

O empresário também é o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento (Anttur). A empresa tem 31 anos de mercado, sede em Porto Alegre, presta serviços de fretamento contínuo e eventual, perfila 54 ônibus Scania e vem aumentando a participação da marca a cada ano em sua frota. Em 2020, adquiriu sete chassis da fabricante, além do modelo a gás.

“Com sistema de áudio e vídeo, o modelo se destaca pelo elevado padrão de conforto, comodidade e segurança que oferece para os usuários, além de menores custos operacionais e de manutenção para o cliente”, conta Leandro Sodré, gerente nacional de Vendas Marcopolo.

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O modelo K 320 4×2 tem propulsor traseiro Euro 6 (o Brasil está na lei de emissões Euro 5) de 320 cavalos de potência. Seu motor é Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) e movido 100% a gás e biometano, ou mistura de ambos.

Não é convertido do diesel para o gás, tem garantia de fábrica, tecnologia confiável e segura, desempenho consistente e força semelhante ao similar a diesel, além de ser mais silencioso.

Neste momento, é o ideal para o ‘Aqui e Agora’, pois se enquadra nos três pilares sustentáveis: econômico, social e ambiental.

Foram instalados oito cilindros de gás na lateral dianteira com uma autonomia de 300 km. Caso um cliente deseje autonomia maior, é possível avaliar a colocação de mais cilindros. Não são necessárias alterações significativas nos projetos das carrocerias.

A segurança é total em caso de acidentes ou explosão. Os cilindros e válvulas são certificados pelo Inmetro (em conformidade com a lei). São três válvulas (vazão, pressão e temperatura) que liberam o gás em caso de anomalia em um destes três quesitos.

Os cilindros são extremamente robustos (o material é de ogivas de mísseis). Em caso de incêndio ou batida o gás é liberado para a atmosfera e se dissolve sem perigo de explosão ao contrário de um veículo similar abastecido a diesel que é mais perigoso, pois o líquido fica no chão ou pode se espalhar ao longo da carroceria.

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