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Catalisador automotivo: entenda como funciona essa tecnologia no combate à poluição

Componente é a solução para evitar a emissão de gases poluentes na atmosfera

Em 2021, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reforçou os limites da poluição do ar, um dos maiores perigos à saúde humana. Foi a primeira vez, desde 2005, que a organização atualizou os critérios.

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Já a ONU (Organização das Nações Unidas) elencou a poluição do ar como assunto prioritário na agenda mundial, relacionada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com metas estabelecidas pelos países até 2030.

Entre os objetivos, está tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Uma das maneiras de fazer isso é reduzindo o impacto ambiental negativo das cidades, inclusive prestando atenção especial à qualidade do ar.

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No Brasil, um estudo do IEA-USP (Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo), publicado em 2019 na Environmental Research, concluiu que a exposição à poluição do ar na cidade de São Paulo faz seus moradores terem efeitos no pulmão como se consumissem cinco cigarros por dia. Um agravante é que muitas pessoas passam horas no deslocamento de casa para o trabalho, com frequência presas em congestionamentos, impactando até mesmo aqueles que moram em áreas com menos concentração de poluentes.

Pensando nisso, a Umicore, empresa especialista em tecnologias contra emissões tóxicas, alerta para a importância da verificação preventiva correta do catalisador, um componente responsável pela eliminação de gases nocivos, impedindo a sua emissão para a atmosfera.

Tecnologia nos transportes pelo combate à poluição – Responsável pela conversão de até 98% dos gases nocivos em gases inofensivos, o catalisador é uma peça fundamental para reduzir a emissão de poluentes produzidos por motores a combustão. Além dos catalisadores de três vias (TWC), muito utilizados no Brasil em veículos leves desde 1992, duas outras tecnologias são oferecidas pela Umicore, o HC Trap (Adsorvente catalítico de Hidrocarbonetos) e o GPF (em Filtro Catalítico de Partículas).

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O primeiro é uma solução inovadora para o superar o desafio do etanol não queimado na partida fria no veículos flex, principalmente no PL8, enquanto o segundo é útil na eliminação de materiais particulados gerados em veículos com injeção direta de combustíveis.

O HCT, em baixa temperatura, adsorve os hidrocarbonetos e o etanol não queimado emitidos na partida fria do motor flex. Com o aquecimento do gás de escape, eles são liderados pela camada adsorvente sendo convertidos a CO2 na camada catalítica superior, atendendo os limites mais restritos do PL8.

Já o GPF retém as partículas emitidas em determinadas condições do motor e, em outras condições, as convertem em CO2 e água. Essas reações químicas purificam os gases de exaustão e permitem que o componente seja regenerado para novas filtrações, evitando que ele fique entupido.

Entenda melhor na tabela o efeito dos gases expelidos pelo motor automotivo
antes e depois da ação do componente:

Os efeitos causados pelo não funcionamento correto do sistema de controle de emissões são de alto risco para a saúde de toda a sociedade. Stephan Blumrich, vice-presidente e diretor da Umicore, ressalta que a verificação preventiva do catalisador é fundamental e necessária para detectar e solucionar problemas como rachaduras, amassados, vazamentos e furos nos componentes do sistema de exaustão.

“É importante destacar que o catalisador foi desenvolvido para ter a mesma durabilidade do veículo, desde que aconteça a sua correta manutenção, conforme está especificado no manual do fabricante”, diz ele.

Além disso, Stephan lembra que outro ponto fundamental é atentar-se à qualidade do combustível ao abastecer. “Não tem segredo: basta manter as revisões do veículo em dia, evitando assim problemas de funcionamento correto do motor, e usando combustível de boa procedência, garantimos uma melhor qualidade do ar. Mas, contribuindo para a durabilidade das peças, evitamos um prejuízo ao bolso com gastos desnecessários no caso da necessidade de substituição de vários componentes ao mesmo tempo”, orienta Blumrich.

Atualmente, a tecnologia da empresa para catalisadores e filtros de partículas pode ser encontrada no mercado brasileiro nos produtos originais e no mercado de reposição por meio das principais fabricantes de escapamentos de reposição

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