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Recursos liberados para financiamento de veículos atingem um acréscimo de 25,7% em relação a 2020

A ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) acaba de divulgar o levantamento dos números alcançados em 2021 pelas instituições financeiras que atuam nas vendas a prazo do setor automotivo.

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Apesar do persistente cenário imposto pela pandemia de Covid-19 para o mercado de veículos – um dos mais afetados com a situação –, o setor mostrou força e apresentou crescimento de 25,7% no total de recursos liberados para financiamento entre janeiro e dezembro do ano passado, totalizando R$ 196,8 bilhões, ante R$ 156,7 bilhões em 2020.

Para o ano de 2022, a perspectiva da ANEF é positiva, com crescimento de 10% dos recursos liberados pelas instituições financeiras, atingindo R$ 216,4 bilhões.

“O setor mostrou uma capacidade muito grande de absorver o cenário desfavorável e entender as necessidades dos consumidores. Apesar de a compra dos veículos novos ser o carro-chefe, a negociação de usados desempenhou um papel importante na manutenção da alta dos números totais”, explica Paulo Noman, presidente da ANEF.

Carteira e produtos – O saldo total das carteiras vem mantendo crescimentos significativos de modo contínuo desde 2017, registrando R$ 334,6 bilhões em 2021, um aumento de 17,3% em relação ao ano anterior, quando o valor foi de R$ 285,2 bilhões.

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A flexibilização dos planos de pagamento, com o aumento de opções com o prazo de 72 meses, além das parcelas variáveis, ajuda a explicar como o mercado manteve o crescimento diante de um cenário desfavorável.

“O ‘alargamento’ dos prazos adotado pelas instituições ajudou as parcelas a continuarem cabendo no bolso dos compradores, mesmo com todas as adversidades, o que manteve o mercado em alta. A chave foi a adaptação”, declarou Noman.

A modalidade de crédito CDC (Crédito Direto para o Consumidor) representa a maior parte dos financiamentos, totalizando R$ 332,1 bilhões do saldo das carteiras, com aumento de 17,6% comparando com o ano anterior, que encerrou o período com um saldo de R$ 282,3 bilhões.

A modalidade de Leasing, que já mostrava uma menor participação no balanço anual, perdeu força, com registros de R$ 2,5 bilhões, contra R$ 2,9 bilhões de 2020. Com este valor, a queda foi de 13,8% no saldo das carteiras.

Formas de escoamento das vendas no mercado – No âmbito das vendas de veículos de passeio e veículos comerciais leves, constatou-se crescimento das vendas com pagamento à vista (50%), igualando-se ao total das vendas a prazo, pois a soma dos Financiamentos CDC (46%) com a participação do Consórcio (4%) nas entregas efetivas somam a outra metade das negociações.

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As vendas de veículos comerciais (caminhões e ônibus) tiveram um comportamento próximo ao de 2020: a comercialização por meio do Financiamento CDC somou 45% do total e compôs a maioria também em 2021.

As vendas através do Finame reduziram sua participação para 25%, e as negociações por meio do Consórcio permaneceram em 4%. As vendas com pagamento à vista totalizaram 25% e o Leasing somou o 1% restante.

Já nas vendas de motocicletas verificou-se um crescimento do Consórcio ( 32% frente aos 28% de 2020), um decréscimo das vendas financiadas (37% contra 41% em 2020) e, por fim, estabilidade nas vendas à vista (mantiveram-se em 31%).

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