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São Paulo pode ganhar rota para veículos pesados a hidrogênio

Frota destinada a transporte de carga deverá usar hidrogênio produzido no Brasil a partir de fontes sustentáveis.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou no dia 25 de abril os planos da GWM Brasil, primeira Autotech brasileira, para dar início à introdução de sua tecnologia de mobilidade a hidrogênio no Brasil, durante evento realizado na fábrica da montadora em Iracemápolis (SP).

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A solenidade contou com a assinatura de um termo de engajamento entre o Governo do Estado de São Paulo e a GWM, para promover (1) estudos de viabilidade de uma rota de logística com a utilização de veículos movidos a hidrogênio, (2) a identificação de potenciais parceiros para produção e fornecimento de hidrogênio a partir de fontes renováveis e (3) o engajamento de universidades paulistas no processo de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) para novas rotas tecnológicas de descarbonização da mobilidade no Estado de SP.

O projeto terá a duração de um ano e contará com o apoio da InvestSP, a agência de promoção de investimentos do Governo do Estado, para mapear e coordenar a interlocução entre os diferentes stakeholders da iniciativa privada e representantes do poder público.

Ressaltando seu comprometimento com a sustentabilidade e o desenvolvimento de novas tecnologias de mobilidade no Brasil, a GWM prevê ainda que todo o hidrogênio que será utilizado no abastecimento dos veículos deverá ser produzido no país utilizando preferencialmente fontes limpas e renováveis. Entre elas, por exemplo, está contemplada a possibilidade de utilização do etanol para a geração do hidrogênio.

A criação de uma rota paulista de veículos a hidrogênio faz parte dos projetos internacionais da GWM que estão alinhados com o compromisso global da empresa de atingir a neutralidade de carbono em todos os seus mercados mundiais até 2045.

Frota destinada a transporte de carga deverá usar hidrogênio produzido no Brasil a partir de fontes sustentáveis

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James Yang acredita que “a GWM do Brasil pode inclusive contribuir para o atingimento dessa meta antes do prazo limite, devido ao protagonismo do Brasil na geração de energia elétrica renovável e forte vocação para a produção de biocombustíveis e hidrogênio verde”.

Durante sua visita pela linha de montagem, Tarcísio de Freitas foi apresentado às diferentes tecnologias que a GWM dispõe na China e poderão ser produzidas no Estado de São Paulo nos próximos anos, como veículos híbridos tradicionais, híbridos plug-ins, elétricos e movidos a hidrogênio.

“São Paulo quer ser líder no processo de transição energética. Temos um grande potencial do Estado no etanol, que é a ponte para termos veículos movidos a partir de hidrogênio e que vão ser muito viáveis na questão de carga. Será uma revolução no transporte brasileiro, a tecnologia está aí e, com uma dose de incentivo, vamos ter usinas de etanol produzindo também o hidrogênio verde. Vamos fechando as pontas da economia circular e, no final, proporcionando essa grande revolução energética. Todo o Brasil vai ganhar muito com isso”, afirmou o Governador.

Ricardo Bastos (Diretor de Assuntos Institucionais da GWM), James Yang (CEO Américas da GWM), Tarcísio de Freitas (Governador de SP), Peijie Chen (Cônsul-geral da China) e Nelita Michel (Prefeita de Iracemápolis)

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