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Manias sem explicação

Há maus hábitos no trânsito que botam em risco quem está ao redor. Um exemplo: a febre que é dirigir e falar no telefone celular ao mesmo tempo. Outras manias são inofensivas mas também carecem de explicação. Por que alguém em sã consciência estraga a pintura de um carro novo com adesivos grotescos? Coisas assim se tornam cada vez mais comuns nas ruas brasileiras. Veja as principais manias:

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O IMPERADOR DO CELULAR:O motorista segue devagar, errante como um bêbado, no meio do trânsito. É certo que ele está falando no telefone celular. O pior é que, entretido com a conversa, o motorista não percebe o transtorno que causa (ele tem certeza de que pode controlar o carro enquanto equilibra o aparelho no ombro). O código de trânsito diz que é uma infração média, que dá quatro pontos no prontuário. Multa de R$ 85,12.

LANTERNA ESCONDIDA:A idéia: uma máscara opaca nas lanternas e faróis pode dar ao carro uma aparência “agressiva”. Daí, começaram a surgir vários Gol, Palio e Corsa (geralmente 1.0) com o enfeite. Há quem ache apenas horroroso, mas o principal problema é que o acessório diminui a luminosidade.

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BONECOS À VISTA:São gorilas, ratinhos, pokémons e bananas de pijama presos por ventosas no vidro traseiro. Quase sempre, tapam parte da visão pelo espelho interno, criando um perigoso ponto cego.

BUZINA ANIMAL:A estridente buzina relincha, cacareja e assobia para deleite de quem a tem no carro. Para os outros, é apenas uma zoeira irritante.

PARADA RÁPIDA:Pode ser para pegar a criança na escola ou deixar algo na portaria. Motoristas que têm esse hábito ligam o pisca-alerta e esquecem o risco. Quem vem atrás precisa desviar. Essa paradinha torna-se potencialmente perigosa perto de curvas e esquinas.

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PISCA-ALERTA:Basta o ritmo do tráfego diminuir para que alguns motoristas liguem o pisca-alerta. E assim rodam quilômetros, confundindo quem vem atrás. O pisca-alerta existe exclusivamente para sinalizar que o carro está parado na pista (ou no acostamento). Portanto, em situação nenhuma deve ser ligado com o carro andando. Isso só atrapalha os outros motoristas.

LUZ DE NEBLINA:A mania acomete especialmente donos de Gol e Parati. Quando escurece, eles ligam, além das lanternas, a luz de neblina do pára-choque traseiro. Isso na cidade e sem qualquer nuvem no céu. Resultado: a intensa luz vermelha irrita quem está nos carros de trás. Como o nome diz, luz de neblina é um sinalizador que deve ser usado apenas sob nevoeiros pesados.

ONDE CABEM DOIS…:Há motoristas que se metem entre duas faixas de tráfego e tentam avançar em meio ao trânsito lento. Se levam uma batida, reclamam.

ZÉ BUZINA:Ele fica com a mão no miolo do volante, de olho no sinal. Quando a luz verde acende, sua reação imediata é dar uma rápida buzinada para o carro da frente. Um problema de falta de educação.

REIS DO ZIGUEZAGUE: Voam baixo pela faixa da esquerda, colam no pára-choque do carro da frente e, quando este dá a seta para sair do caminho, os “voadores” se antecipam, ultrapassam pela direita e imediatamente voltam para a esquerda. A mania não permite que os motoristas prudentes mantenham distância segura do carro da frente.

MODA COLANTE:É uma coqueluche. Colados na lataria, adesivos trazem nomes de lojas de acessórios, personagens da turma do Pernalonga ou a expressão “Fuiiii!”. Há também adesivos de temporada: agora está em vigência um garotinho com as calças arriadas. Com o tempo, os adesivos vão descolando e deixando vestígios na pintura.

ESTOJO À MOSTRA:Desde março do ano passado não é obrigatório levar no carro o kit de primeiros socorros. Mesmo assim, muitos fazem questão de ostentar o estojo junto ao pára-brisa. Isso cria reflexos no vidro e atrapalha a visão.

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