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Entre 12 países latinos e da América Central, Peru e Colômbia seriam mais seguros que o Brasil para os motociclistas

Se fosse feita uma analogia entre os países da Copa América, quem se sagraria campeão em segurança no trânsito quando o assunto são mortes em motos? Mais uma vez, os brasileiros não teriam motivos para comemorar, já que o país nem passaria perto do título de campeão.

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O ONSV (OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária), motivado pelo mês no qual se comemora o Dia do Motociclista (27 de julho) traz a público uma classificação geral dos países da Copa América, revelando a violência no trânsito sobre duas rodas.

O OBSERVATÓRIO considerou a taxa de mortes de ocupantes de motocicletas por 10 mil motos na frota de cada país e produziu uma tabela classificatória, na qual quanto menor a taxa de mortes, mais gols os países marcariam (neste caso, menos é mais) – ou seja, a segurança viária do país seria maior ou mais favorável para os ocupantes de motos.

Na análise dos resultados, o contraste entre os países participantes ficou evidente. O grande campeão em segurança para motociclistas seria o Peru, que apresentou uma taxa de 0,66 mortes de ocupantes de motos para cada 10 mil motocicletas na frota.

O último colocado, a Jamaica, apresenta uma taxa de 112,07 mortes de ocupantes de motocicleta para cada 10 mi veículos desse segmento.

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O Brasil ficaria em terceiro lugar na competição – uma posição relativamente favorável no continente, com taxa de 8,63 mortes de ocupantes de motocicleta para cada 10 mil motocicletas na frota – valor superior apenas ao da Colômbia e, é claro, ao do próprio Peru.

O total nominal de mortes entre os motociclistas no Brasil seria de 14.243, o que representaria 39 mortes por dia só desse público – números, que entidades de segurança viária veem com grande preocupação.

Os seguintes países não apresentavam as informações completas para a estimativa: Argentina, Bolívia, Uruguai e Venezuela; portanto, seriam eliminados.

As informações foram retiradas do último relatório mundial sobre a situação da segurança viária (Road Safety Global Status Report, 2013), publicado em 2013 pela Organização Mundial da Saúde – OMS.

A instituição, com o objetivo de padronizar as informações dos diferentes países, já avaliou a confiabilidade dos dados fornecidos por cada país e, para aqueles que considerou duvidosos, elaborou modelo para correção das informações. A fonte é, portanto, ideal para a realização de comparações internacionais no âmbito da segurança viária.

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