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Lubrificantes multiviscosos mantêm fluidez ideal com motor frio ou quente

Depois que o motor atinge a temperatura normal de trabalho, o óleo multiviscoso não “afina” demais e garante boa lubrificação. No código 20W/40, o 20W mostra que, na hora da partida o óleo tem as mesmas características de fluidez de um antigo monoviscoso SAE 20 (o W é de winter, inverno, indicando que mesmo submetido a um ambiente muito frio o óleo mantém-se fluído). Já o “40” mostra que o lubrificante atua como um monoviscoso SAE 40 quando o motor está na temperatura normal de trabalho.

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Por último, é preciso escolher entre os óleos minerais ou sintéticos. Eles podem ter exatamente as mesmas características de lubrificação e limpeza, seguindo as classificações descritas acima (pode haver SJ 20W/40 mineral ou SJ 20W/40 sintético). O que muda é a resistência: os sintéticos preservam melhor suas características originais ao longo do tempo, mesmo submetidos a altas temperaturas. Há ainda os semi-sintéticos, que ficam num meio termo entre os dois tipos descritos. Os sintéticos custam cerca de três vezes mais que os minerais comuns, mas, segundo as fábricas de lubrificantes, chegam a resistir pelo triplo do tempo e em condições bem mais severas.

Mesmo assim, as montadoras preferem não dar prazos de troca diferentes para minerais ou sintéticos. Isso poderia provocar no motorista enganos e descuidos que se tornariam fatais para o motor. De qualquer jeito, para quem tem um carro novo e sempre esquece o prazo da troca do óleo (um pecado mortal na conservação do automóvel), o gasto maior com o sintético pode compensar. Já para motores cansados e que queimam muito óleo (e, portanto, têm que ter o nível completado sempre), o uso dos lubrificantes sintéticos é desperdício de dinheiro.

Outra cena comum é o motorista parar num posto, pedir para medir o nível de óleo e ouvir do frentista que este está velho, preto, e é necessário que seja feita uma troca de óleo. O motorista, assustado com a visão daquele líquido escuro escorrendo pela vareta, concorda imediatamente. Acontece que nem sempre óleo preto significa óleo ruim. Além de lubrificante, o óleo é um detergente — ou seja: tira crostas, limpa as partes internas do motor e mantém a sujeira em suspensão até que seja feita a troca.

Para evitar gastos desnecessários, a susbstituição deve ser feita apenas nos prazos recomendados pelos fabricantes do automóvel.

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No caso de um Corsa 1.6, por exemplo, a cada dez mil quilômetros. Quando o motor é submetido a esforços constantes, o período de troca é até menor. Nesta situação estão os táxis, carros que andam na maior parte do tempo em marcha lenta (pára-e-anda do trânsito engarrafado), ou quando a maioria dos percursos não excede seis quilômetros e o motor não chega a ficar completamente aquecido, ou ainda nos carros que rodam constantemente por estradas não asfaltadas. Automóveis submetidos a trabalhos como puxar reboque também devem ter o prazo da substituição do óleo e do filtro abreviado.É importante não esquecer os prazos de troca. Mesmo que o carro não tenha rodado dez mil quilômetros, por exemplo, convém substituir o lubrificante a cada seis meses.

Dentro do motor, o óleo fica em contato com ar e contaminantes e, portanto, pode ter algumas de suas propriedades modificadas

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