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CST é eleita empresa do Ano

A CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) recebeu ontem o prêmio de Empresa do Ano do Setor Mineral de 2002, na área de Siderurgia, distribuído desde 1984 pela revista Brasil Mineral.

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É a terceira vez que a empresa, líder mundial na produção de placas de aço, foi indicada por votação direta dos leitores da revista, a partir de lista elaborada pelo Conselho Consultivo da publicação, composto por 34 profissionais (engenheiros, geólogos, advogados e economistas).

A CST já havia recebido o prêmio em 1993 e em 1998.

Os critérios para a escolha das empresas candidatas foram: investimentos realizados e previstos, inovações tecnológicas, política ambiental e relações com os colaboradores e comunidades. A empresa levou o título com 38% dos votos.

“O ano passado foi importante para a companhia não apenas pelos volumes consolidados, mas especialmente pela inauguração do Laminador de Tiras a Quente (LTQ), com capacidade instalada para produzir 2 milhões de toneladas por ano a partir de 2004”, afirma José Armando Figueiredo Campos, presidente da CST.

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Em seu discurso na entrega do prêmio, Figueiredo Campos afirmou que empresas do porte da CST têm de se planejar considerando suas relações permanentes e de longo prazo com o mercado.

“Não podemos estar condicionados a surtos de especulação. A CST tem suas estratégias respaldadas em fundamentos sólidos, priorizando as parcerias e a qualidade do produto”, disse.

CST vai investir US$ 180 milhões este ano

A Companhia Siderúrgica de Tubarão – CST dá continuidade a seu plano de otimização da produção, aliada à busca de sua auto-suficiência em energia elétrica.

A siderúrgica pretende elevar sua capacidade instalada para 5 milhões de toneladas ainda este ano e prepara os fundamentos para expandi-la para 7,5 milhões de toneladas em 2006.

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O chamado programa de otimização da produção começou no ano passado e segue até 2004.

No final do período de três anos, os recursos para ampliar a produção de placa de aço vão somar US$ 115 milhões.

Há duas semanas, a CST enviou carta convite aos consórcios interessados em investir nos pacotes de expansão da siderúrgica – no terceiro alto-forno, no convertedor da aciaria e na máquina de lingotamento contínuo. A siderúrgica espera receber as propostas dos consórcios até junho.

A expectativa da CST é de que, em 2006, paralelamente ao início do funcionamento do alto-forno 3, sua unidade de coqueria tenha capacidade produtiva de 1,5 milhão de toneladas/ano.

O projeto de expansão da coqueria está sendo executado em parceria com a norte-americana Sun Coke.

Conforme o acordo entre as duas empresas, a CST vai consumir 900 mil toneladas/ano do coque produzido. O restante será absorvido pela Belgo-mineira, pela Acesita e pela Companhia Vale do Rio Doce.

Em 2003, os investimentos da CST vão somar US$ 180 milhões. Boa parte dos recursos tem como destino a construção de sua quarta termoelétrica, com capacidade de 75 MW.

O início das operações da termoelétrica está previsto para janeiro de 2004.

“A CST passará a ter capacidade de 250 MW, o que garantirá, praticamente, nossa auto-suficiência na produção da energia consumida, exceto nos momentos de pico de consumo do laminador”, diz o diretor executivo da CST, Benjamin M. Baptista Filho.

Ainda este ano, a CST vai investir US$ 24 milhões na conclusão do Laminador de Tiras à Quente – LTQ, inaugurado em novembro de 2002.

A produção da siderúrgica de bobina a quente tem como destino principal a usina de laminação a frio e galvanização, Vega do Sul, que deverá entrar em funcionamento no terceiro trimestre de 2003. A CST tem 25% de participação na Vega do Sul, enquanto Arcelor e Gestamp detêm 65% e 10%, respectivamente.

Mas mesmo que o mercado interno seja o principal para as bobinas a quente da CST, o perfil exportador da empresa não será alterado.

“Em 2005, no auge dos dois mercados (chapas de aço e bobinas a quente), 70% da receita da CST ainda virá da exportação”, diz o diretor de relações com investidores da siderúrgica, Leonardo Horta.

No ano passado, a CST vendeu 4,651 milhões de toneladas de placas de aço, 2% a menos que em 2001. A produção aumentou 2,6%, totalizando 4,865 milhões de toneladas, enquanto a receita cresceu 44%, para R$ 2,841 milhões.

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