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Consumidor planeja ser moderado para fazer empréstimo, mas 51% mantém plano de conseguir crédito para carro

Pesquisa da Acrefi/TNS Brasil mostra que aumenta fatia dos que podem fazer empréstimo pessoal, mas cai a porcentagem quanto ao crédito imobiliário – Levantamento inédito realizado em conjunto pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e TNS Brasil, empresa global de pesquisa de mercado revelou que 76% dos consumidores não estão propensos a contratar um financiamento.

No entanto, 51% disseram que poderão tomar empréstimo este ano para comprar um carro (mesmo índice de 2014) e 22% planejam fazer empréstimo pessoal (15% no ano passado).

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Apenas 8% querem fazer empréstimo consignado este ano, de acordo com o levantamento, em comparação a 12% na pesquisa de 2014. A queda foi maior na intenção de conseguir crédito para compra de eletrodoméstico (10% este ano e 17% em 2014).

Quanto à intenção de conseguir empréstimo para compra de imóvel, o percentual recuou para 55% este ano (61% em 2014).

A pesquisa ouviu mais de 1 mil pessoas de todas as regiões do País, com idade entre 18 e 65 anos, sendo 54% mulheres e 46% homens, e captou o comportamento da população nos primeiros meses de 2015 e perspectivas de consumo, crédito e financiamento.

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Segundo o levantamento Acrefi/TNS Brasil, 85% dos entrevistados pretendem mudar o padrão de consumo passando a economizar mais em 2015.

Pensando na situação do Brasil em 2015, comparado ao ano passado, a percepção piorou em todos os itens. Quando questionados sobre a oferta de crédito em 2015, 62% dos pesquisados acreditam que vai piorar, 26% que ficará igual e somente 12% acreditam que vai melhorar.

Em relação ao crescimento do País, 64% disseram que acreditam em piora – contra 31% em 2014. Além disso, 69% acreditam que o consumo das famílias também irá piorar e 80% dos ouvidos enxergam maior aumento da taxa de juros.

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A preocupação em relação ao futuro aumentou 21 pontos percentuais em 2015, comparado ao ano passado: de 47% (em 2014), saltou para 68% (em 2015).

A pergunta sobre como ‘imagina sua situação em 2015’, também mostrou piora em todos os campos, quando comparada ao ano passado. Em relação à situação financeira, a sensação de piora aumentou 19 pontos percentuais (2014: 18% – 2015: 37%); padrão de vida (2014: 17% – 2015: 31%); capacidade de fazer compras para casa (2014: 23% – 2015: 41%); capacidade de fazer investimentos, como carro ou casa é o dado que mais chama atenção: o sentimento de piora aumentou 22 pontos percentuais (2014: 28% – 2015: 50%). Gráfico abaixo:

66% classificaram a situação do Brasil como ‘ruim’ ou ‘péssima’, e o mesmo dado em 2014 registrou 37% – aumento de 29 pontos percentuais.

A pergunta “quem você acha que é responsável por essa situação?” mostrou que 73% responderam que é o Governo Federal, 61% o Congresso (Senadores e Deputados Federais) e 24% o setor privado.

Em relação à propensão de contratar um financiamento, 76 % disse que não se sente confortável. O único dado que se manteve, com 51%, é a propensão de financiamento de veículos. Todos os demais itens tiveram que considerável queda: (eletrodoméstico: 17% em 2014 – 10% em 2015; empréstimo pessoal: 15% em 2014 – 22% em 2015; consignado: 12% em 2014- 8% em 2015).

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