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Honda Fit: conceitos inovadores e duas velas por cilindro

Idealizado para ajustar-se aos mais diferentes estilos de vida, o Honda Fit tem atributos inéditos que vão surpreender os consumidores

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A modernidade do design, a praticidade das soluções, a dirigibilidade e a economia fizeram do Honda Fit um dos mais significativos lançamentos da indústria automobilística mundial nos últimos anos.

O modelo é um monovolume compacto para quem valoriza estilo, conforto, espaço interno amplo e flexível, agilidade e segurança no mesmo veículo, ou seja, o máximo de prazer ao dirigir um automóvel.

Desenvolvido sob o conceito “o máximo para o homem, o mínimo para a máquina”, o Honda Fit possui tanque de combustível centralizado sob os bancos dianteiros, o que quebra os paradigmas da engenharia mecânica e garante um habitáculo espaçoso, apto a acomodar cinco passageiros confortavelmente.

Além disso, o sistema de configuração dos bancos permite uma flexibilidade surpreendente e uma perfeita adequação às necessidades do usuário.

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Para completar, a agilidade do avançado motor i-DSI (Intelligent Dual and Sequential Ignition – Ignição dupla sequencial inteligente) 1.4 litro de 80cv de potência, leve, compacto e que oferece performance com economia.

Lançado em junho de 2001 no Japão, o Honda Fit obteve um feito inédito para a Honda: foi o automóvel mais vendido naquele país no ano passado, com 250.790 unidades, confirmando sua popularidade em um dos mercados mais competitivos do mundo.

No acumulado de junho de 2001 a dezembro de 2002, o modelo soma 355.088 unidades vendidas e no primeiro trimestre de 2003 continua na liderança em vendas, com 65.481 unidades comercializadas no Japão.

Exportado para a Europa com o nome de Jazz, o Honda Fit foi apresentado em setembro de 2001, chegando às concessionárias européias da marca no início de 2002, com o mesmo destaque do país de origem.

Comercializado em 60 países, o Honda Fit superou todas as expectativas desde o lançamento e deve repetir o sucesso em vendas também no Brasil, País que, a partir de agora, será o primeiro a fabricá-lo, além do Japão.

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O compacto terá um índice de nacionalização de 80% e dividirá a linha de produção da unidade de Sumaré (SP) com o Honda Civic, o primeiro automóvel nacional da marca, que conquistou posição expressiva no segmento dos sedãs médios com sua qualidade e seus diferenciais.

Ao iniciar a fabricação do seu segundo modelo nacional, a Honda aposta mais uma vez no potencial do mercado brasileiro.

No total, foram investidos mais de US$ 150 milhões no lançamento do modelo, do desenvolvimento à ampliação da área coberta da fábrica em aproximadamente 50%, além da aquisição de equipamentos e adaptações na linha de produção.

A expectativa de vendas para o Honda Fit no mercado interno é de 30 mil unidades nos próximos 12 meses, período em que a Honda planeja dar início às exportações para países da América do Sul, tais como: Argentina, Peru, Chile, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Colômbia e Equador.

Desde 1992, quando começou a importar automóveis para o Brasil, e a partir de 1997, com a inauguração da fábrica no País, a Honda vem trabalhando para consolidar-se gradativamente, formando uma rede de concessionárias diferenciada, preparada para oferecer um atendimento eficiente a seus clientes, com técnicos altamente treinados e um completo estoque de peças de reposição, o que tem garantido altíssimos índices de satisfação dos consumidores.

Para manter a qualidade do atendimento, a rede será ampliada das atuais 58 para 85 concessionárias em todo o Brasil, até o final deste ano.

Sistema ULT de configuração dos bancos: simples, flexível e inteligente – O Honda Fit possui um conjunto de bancos flexível, proporcionando uma ampla gama de possibilidades: mais de dez combinações de bancos, sem a necessidade de remoção.

A capacidade de carga, com os bancos na posição normal, é de 353 litros com a tampa do porta-malas e de 380 litros sem a tampa. Rebatendo o banco traseiro, é possível acondicionar 1.321 litros.

Fácil de usar, o sistema ULT (sigla que reúne as palavras “utilitário”, “longo” e “alto”, em inglês) não exige esforço na operação.

O mecanismo de retração inclui em média três procedimentos simples e, ao contrário de modelos concorrentes, não é preciso retirar os bancos ou os encostos de cabeça. O sistema prevê três configurações básicas para os assentos:

Modo“Utility” – Para carregar volumes maiores, primeiro o banco dianteiro é empurrado para a frente por meio de uma alavanca localizada próximo ao encosto de cabeça. O banco traseiro é rebatido, por meio de outra alavanca, sem a remoção dos encostos de cabeça e, finalmente, o banco dianteiro é movido para trás, voltando à posição original.

O resultado é um assoalho totalmente plano e sem protuberâncias, formando um ângulo de 90°em relação ao banco dianteiro, com um comprimento de 1.700 mm e capaz de acomodar objetos tão largos quanto duas bicicletas mountain bike.

Modo“Long” – Se o objetivo for acomodar objetos longos, inclinando totalmente o encosto do passageiro é possível aproveitar uma área de 2.400 mm de comprimento. Para retornar os bancos à posição original, o dianteiro simplesmente desliza para a frente e o encosto traseiro é levantado para trás.

Nesse momento, a base do assento traseiro fica travada automaticamente ao encosto, sendo liberada puxando-se o suporte inferior. A base do assento traseiro é então dobrada para baixo e o banco dianteiro desliza para trás novamente.

Modo“Tall” – Outra inovação está no procedimento inverso ao anterior. A base do assento pode ser levantada e travada contra o encosto do banco traseiro, criando uma área entre as fileiras de bancos capaz de armazenar uma grande variedade de objetos.

A medida do espaço resulta em 1.280 mm de altura total, suficiente para acomodar objetos de dimensões pouco convencionais, até uma mountain bike, sem a roda dianteira.

As possibilidades são infinitas: o espaço pode ser usado como alternativa para a circulação quando o acesso traseiro é limitado, no caso de estacionamentos apertados; como área para as crianças trocarem a roupa molhada na praia; para carregar uma cadeira de rodas ou ainda guardar objetos sujos ou molhados, protegendo os assentos traseiros da sujeira.

Motor i-DSI: leveza, economia e desempenho – Especialmente desenvolvido para o Honda Fit, o revolucionário motor SOHC i-DSI (Intelligent Dual Sequential Ignition – Ignição dupla sequencial inteligente) caracteriza-se pela economia de combustível, tamanho reduzido, leveza, torque máximo em baixas rotações e baixo nível de emissão de poluentes.

O motor 1.4 litro 8V tem potência de 80 cv (cavalos) a 5.700 rpm e torque máximo de 11,8 kgfm a 2.800 rpm, favorecendo o uso urbano, em que o veículo é mais exigido em faixas de rotação baixas.

Em termos de tecnologia, outro destaque é a ignição diferenciada. As velas, dispostas em pares, ficam em posições diametralmente opostas, visando reduzir o tempo e a velocidade de combustão.

Além disso, a ignição não é simultânea, isto é, a defasagem do tempo de ignição entre as velas é variável, sendo controlada por um módulo eletrônico que constantemente monitora as condições de carga impostas ao motor, ajustando o melhor momento para a ignição em cada vela individualmente.

Esse mecanismo permite acelerar e elevar o pico de potência, melhorando a eficiência da combustão.

O momento de ignição (defasagem do tempo de ignição das duas velas) varia de acordo com o regime de rotação do motor e o vigor com que o motorista pisa no acelerador.

O dispositivo sempre procura o melhor ponto de ignição, comandando individualmente cada vela.

Utilizando o exclusivo sistema i-DSI, de duas velas por cilindro, o controle de ignição, normalmente feito por uma vela em cada cilindro, é efetuado por duas velas em cada cilindro, totalizando oito pontos de ignição no caso de motores de quatro cilindros. Isso aumenta ainda mais a eficiência de combustão do motor.

O par de velas reduz o percurso da chama dentro da câmara de combustão (distância percorrida pela chama após a ignição), o que gera uma combustão mais rápida (combustão dos gases em menor tempo), transformando a energia de combustão em potência com maior pressão do que os motores aspirados tradicionais.

A câmara de combustão compacta permitiu uma taxa de compressão de 10,4:1, com o menor ângulo das válvulas, que passam a ter convergência de 30°.

Outra característica desse projeto foi a redução do peso e do tamanho do motor.

Para tanto, a dimensão básica que define o tamanho do motor, que é o espaçamento entre os centros dos cilindros, foi reduzido de 84 mm para 80 mm, como na maioria dos automóveis leves. Também foram empregados outros recursos. O coletor de admissão, de plástico, é compacto e leve.

O comprimento longitudinal foi reduzido, com o corpo da borboleta posicionado na parte superior do motor, sem deixar de reservar espaço para o comprimento do duto do coletor de admissão, voltado para cima.

Além disso, a fixação de dispositivos complementares (alternador, bomba de água e compressor do ar-condicionado) foi feita diretamente no bloco do motor, sem o uso de suportes, e o acionamento é realizado por correia única pelo sistema de serpentina, o que liberou espaço dentro do compartimento do motor.

A baixa emissão de gases poluentes é garantida pelo sistema de exaustão traseiro, em que a distância até o catalisador foi diminuída para agilizar o processo e melhorar o desempenho da purificação a frio, além da instalação do catalisador de conversor de fluxo oblíquo: os gases entram diagonalmente no catalisador e fluem uniformemente.

Transmissão – A transmissão manual de 5 velocidades, disponível para as duas versões do Honda Fit, foi projetada visando a condução esportiva, com engates curtos e precisos.

Os maiores desafios ficaram para o desenvolvimento de uma transmissão automática que proporcionasse a sensação de linearidade, para acompanhar a sensibilidade do motorista e, ao mesmo tempo, economizar combustível.

Assim, foi desenvolvida a transmissão automática com relações variáveis, que realiza constantemente a seleção da melhor relação de marchas: a transmissão automática Honda CVT (Continuously Variable Transmission).

Nela, o sistema monitora diversos parâmetros do automóvel, visando a relação de transmissão mais adequada, conforme a necessidade do condutor, aproveitando ao máximo a potência e o torque do motor.

A manopla da transmissão automática CVT tem seis posições: “P”, para quando o veículo está estacionado; “R”, para quando há a necessidade de marcha à ré; “N”, para movimentar o veículo com o motor desligado; “D”, modo “Drive”; “S”, modo “Sport” (Esporte) e “L”, modo “Low” (Reduzido).

Durante a condução, a aceleração é monitorada permanentemente. Quando o acionamento do pedal do acelerador em um determinado espaço de tempo supera o programado, a informação é transferida automaticamente para o mapa, que passa a utilizar faixas mais altas de rotação de motor.

Na posição “D”, que significa “drive” (dirigir, em inglês) o mapa adequado é selecionado automaticamente a partir de três opções: modo “D1”, que privilegia o baixo consumo de combustível; modo “D2”, para percursos urbanos, e modo “RS”, para aceleração total.

Na posição “S”, há duas opções de mapa: modo “S1”, para condução esportiva, e “S2”, para estradas sinuosas. Na posição “L”, o CVT seleciona as relações mais curtas possíveis, em subidas íngremes ou para utilização máxima do freio-motor em descidas acentuadas.

A transmissão automática CVT também melhora o consumo de combustível, pois, além de existir o comando hidráulico independente para a polia motora/movida, o pistão que comanda a polia do lado motriz foi aumentado, para segurar a correia com força menor e reduzir o trabalho da bomba de óleo, aumentando dessa forma a eficiência e, consequentemente, anulando o esforço negativo no consumo de combustível.

Foi adotado no CVT o volante de massa única, contribuindo para a redução do peso e quantidade de componentes. Por sua vez, a bomba de óleo foi colocada sobre o eixo primário, o que contribuiu também para reduzir o número de peças.

Além disso, o corpo de comando foi fixado sobre a caixa, e o solenóide linear, que tradicionalmente era independente, constitui agora um corpo único e foi eliminada a bandeja de óleo da caixa de transmissão de comando. Todas essas medidas contribuíram para a redução de peso.

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