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AMIGO DO HOMEM ; )

Carro interpreta sentimento do motorista

O automóvel foi a invenção que mudou o mundo no século 20. Graças à indústria automobilística o homem ganhou uma liberdade para se deslocar rapidamente através de cidades e países que seus antepassados nem sonharam.

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Infelizmente, depois de mudar o mundo, os carros se recusaram a mudar. Chegamos ao século 21 e ainda continuamos a andar em carros movidos a gasolina, de manutenção cara e estacionamento complicado.

A solução pode estar nos modelos de carro-conceito que foram mostrados este ano no “Salão do Automóvel” de Tóquio.

Muito criativos, os japoneses desenvolveram vários protótipos para uso em cidades onde estacionar é um problema e que deixam o dono livre da alta do preço da gasolina.

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Aliás, a eterna dependência do petróleo foi sempre um obstáculo ao desenvolvimento do automóvel e já era tempo de alguém apresentar um combustível realmente alternativo.

No Brasil até que tentaram o álcool, que acabou custando tão caro quanto a gasolina. A resposta japonesa para esse problema é o Mitsubishi Space Liner movido a célula de combustível. A célula usa hidrogênio como fonte de energia, que nem as naves espaciais.

E como o hidrogênio pode ser extraído da água não há perigo de escassez de combustível ou de alta dos preços.

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Em seu formato, o Spaceliner ainda parece um carro esporte convencional, mas outra novidade é que ele pode ser dirigido tanto do lado esquerdo quanto do direito.

RADICALIZANDO – Radical mesmo é o Personal Mobily Unity da Toyota, que em bom português quer dizer Unidade de Mobilidade Pessoal.

Parecendo um daqueles veículos do desenho animado “Transformers”, o Toyota PM muda de forma e o motorista pode escolher se quer dirigir em pé ou em uma posição reclinada.

Pequeno, ele pode ser estacionado em qualquer brecha e abre caminho no meio dos engarrafamentos com a agilidade de uma motocicleta.

Outro carro no mesmo estilo é o Toyoya Pod. Para os fãs de “Guerra nas Estrelas” o nome vai soar familiar.

Pods eram aqueles veículos de corrida pilotados por Sebulba e Anakin Skywalker no “Episódio Um, Ameaça Fantasma”. O Pod da Toyota parece mesmo um veículo saído de um filme ou desenho animado.

Ele abana a antena, reconhecendo o dono quando ele se aproxima e emite o som de risadas.

Além disso, fica difícil roubá-lo porque o computador de bordo grava o rosto do proprietário e se recusa a ligar a ignição se outra pessoa pegar no volante.

Se um desses modelos vai chegar a ser produzido em massa ainda é difícil prever. Carros-conceito existem desde a década de 1950 e poucos conseguiram deixar de ser curiosidades de salão.

Mas com o aumento das cidades e o encarecimento dos combustíveis algumas dessas novidades vão se tornar obrigatórias dentro de muito pouco tempo.

Toyota POD – O melhor amigo do homem no futuro – A montadora japonesa Toyota transformou em realidade o sonho de quem costuma enfrentar o trânsito caótico das grandes cidades.

Em parceria com a também japonesa Sony, ela desenvolveu um protótipo de automóvel capaz de interpretar o humor e o estado de espírito de quem se senta diante do volante.

Batizado de Toyota Pod, que significa casulo em inglês, o carro é equipado com vários sensores e usa um sistema de cores no capô para avisar se o condutor está com pressa, calmo ou irritado.

Imaginemos uma situação hipotética: o motorista acorda atrasado para o primeiro dia no novo emprego.

Sai de casa aflito, com as mãos geladas. Entra no carro e pisa fundo no acelerador. No caminho até o trabalho, ele força todas as marchas e volta e meia é obrigado a pisar bruscamente no freio.

Suas mãos transpiram. Pela pressão exercida sobre os pedais e o volante, os sensores detectam o sinal de perigo e acendem as luzes vermelhas no capô. Quem estiver no carro da frente vai saber que no Toyota Pod está um piloto ensandecido pela ansiedade.

O contrário acontece se o condutor estiver alegre. Nessa situação, o capô irradia um brilho zen, em tom azulado.

Nos dias especiais em que o motorista transbordar felicidade, o carro aciona um acessório de gosto duvidoso, uma espécie de “rabo” posicionado na traseira, que lembra um limpador de pára-brisa e abana quando o humor do motorista estiver invejável.

Para tomar essas decisões, o carro inteligente da Toyota primeiro analisa os indícios do estado emocional do motorista.

Pela pressão depositada nos pedais do acelerador, do freio, e mesmo pela quantidade e intensidade do uso da buzina, o carro consegue inferir o sentimento de seu dono.

O Toyota Pod é equipado com diversos sensores para detectar e armazenar informações sobre as preferências e as condições de direção de cada motorista.

De quebra, o carro-conceito oferece alguns ajustes mecânicos para se adequar ao gosto do dono e cria uma programação para que o carro ande em piloto automático.

Ideal para o mercado japonês, onde espaço é raridade, o carro-conceito da Toyota não deve ganhar as ruas tão cedo.

Além de levar e trazer passageiros, ele também serve como sala de reunião, com quatro poltronas elegantérrimas.

Protótipos como ele são lançados aos montes todos os anos, e, embora nem todos cheguem às ruas, eles apontam tendências que acabam incorporadas pela indústria automobilística.

Uma delas são os carros equipados com sistema eletrônico que ajuda a fazer baliza. A japonesa Nissan acaba de demonstrar seu veículo com sistema de vídeo para ajudar a estacionar.

Ao contrário das rivais Toyota, Honda e General Motors, a tecnologia da Nissan combina câmera de vídeo e sistema de controle computadorizado no breque e nas rodas traseiras e dianteiras, que mantêm o carro dentro das faixas.

Para estacionar, o sistema projeta uma imagem aérea do carro, como se fosse um videogame.

O sistema usa quatro câmeras na frente, na traseira e nos retrovisores laterais. É novidade para barbeiro nenhum botar defeito.

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