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Ford muda o Cargo para crescer e exportar

Passo necessário no projeto de crescimento pontual a 25% das vendas, a Ford Caminhões terá, a partir de 15 de maio, nova identificação visual por novas cabines.

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São avançadas, cobrindo o motor diesel Cummins de 4 ou 6 cilindros, potencias entre 130 e 320 cv, e a transmissão Eaton, sincronizada, de 6, 10 ou 13 marchas, de acordo com a combinação entre potencia, chassi e carga.

São 11 modelos, 5 com cabine leito, entre 13 e 31 toneladas de peso bruto total – o caminhão em si, mais a carga. Modelos menores, como os de 7 e 8 t, sem mudanças.

Projeto global, tendo o Brasil como o grande especialista em caminhões resistentes, caminho aberto há quase 90 anos, quando começou a sentir no chassi e eixos as agruras, asperezas e irregularidades dos pisos nacionais.

As cabines são imponentes, dizendo ao que vieram. Guardam identidade com a anterior, da linha Cargo, inovador projeto de designer francês, marcado pelo óculo na parte inferior das portas e o recorte nos vidros.

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Mas, outra formulação, tem 30% a mais em espaço interno e, se em cabine-leito, 90%. O leito acolhe operador de cintura e altura contidas.

São bem formuladas, com o posto de condução com o painel envolvente, instrumentação e comandos à mão, pedaleira com ares esportivos, fundida em alumínio.

Por fora, cores vibrantes, tomadas de ar laterais, grade com imediata lembrança da marca.

Linhas atrevidas, másculas, elementos decorativos bem definidos, como um caminhão deve se apresentar. As versões com tração em dois eixos são mais altas, com elevação do parachoques frontal.

Rogélio Golfarb, diretor, se entusiasma, com o “chassi limpo”. Limpo ? “Liso, sem furos desnecessários, linhas hidráulicas e elétricas perfiladas internamente à longarina, com clareza e organização no projeto.

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Fazer o primeiro Cargo, há quase 30 anos, foi o grande desafio para a Ford Brasil, como primeiro produto de exportação da empresa, inclusive para a matriz norte-americana”.

O leque de opções é grande, do 1317 ao 1932, dígitos iniciais indicando a dezena da capacidade de carga e os demais, idem, a potência em cavalo vapor, cv.

Caminhão tem sido um dos bons pontos de apoio dos bons resultados financeiros da Ford no Brasil.

Atualizou a fábrica comprada à Willys-Overland em São Bernardo do Campo, acertou-se com as tropelias do movimento sindical em exitoso esforço no expulsar atividade industrial a outros municípios, dinamiza a atividade.

Na grande instalação faz o picape Courier, o Ka, e caminhões, estes à velocidade de 22 por hora.

Única produtora no leque de tonelagem de 3,7 a 47t, fornece para o Mercosul, Chile e negocia com a Venezuela, e visa 25% do mercado, focando, objetivamente, superar a MAN, nova marca dos caminhões Volkswagen, hoje líder.

Quer mostrar-se com melhores rendimento mecânico, economia operacional, preços para peças, índice de qualidade e satisfação.

E convencer dois agentes importantes nesta história: o motorista, que deve se sentir bem e confortável em seu trabalho árduo, monótono, de responsabilidade, e o empresário da frota, pelas características de economia de aquisição, operação, seguro, reparos.

Um novo mercado, com 19 milhões de brasileiros – Número impactante, quase 20 milhões de brasileiros deixaram as classes D e E, e ascenderam à categoria C, de melhor renda e capacidade aquisitiva, tornando-a, com 101 milhões de consumidores, a maior do país.

Está na pesquisa Observador 2011, encomendada pela Cetelem BGN à Ipsos Public Affairs.

Marcos Etchegoyen, presidente, vê a mudança como geométrica: “a pirâmide social tornou-se um losango: 25% nas classes DE (47,9 milhões) e uma classe C mais ampla que as classes AB (42,19 milhões, 21% da população) e DE somadas“.

O estudo indica otimismo da população quanto á repetição de ganhos de renda em 2011, em especial para as classes E e D, com renda declarada de R$ 809, 45% maior que em 2005 quando se iniciaram as pesquisas.

A tabulação dos dados apenas organiza e dá base ao observado no balcão, com o aumento do consumo.

Dentre das variáveis de comportamento há dados contrastantes, como o incremento ao consumo de eletro-domésticos a automóveis e, ao mesmo tempo, a expansão de poupança e investimentos.

É um fenômeno a criação de um mercado com tal população, e uma disputa para atende-lo.

No mercado de automóveis dado interessante, redução das vendas dos carros Mil, agora pouco mais de 40%, indicando compradores calculando vantagens – e segurança – no entre os carros com motor 1.0 e os 1.4 e 1.6.

Montar estratégias para instigar consumo de eletro domésticos, TVs, telefones, roupas, alimentos, viagens, veículos, será o grande desafio para indústria, comércio e financiadores.

Roda-a-Roda – Ampliação – A BMW considera o Brasil em estudos para implantar nova fábrica de automóveis. Informação de Norbert Reithofer, presidente da empresa, e amplificada por Marly Olmos, no jornal Valor Econômico. A BMW opera na Alemanha, EUA e África do Sul, mercados sem promissor crescimento.

De novo – Fazer do Brasil base de fornecimento de veículos ao mercado doméstico, Mercosul com isenção tributária, e apostar em facilidades idênticas com a Venezuela e África do Sul instigam a empresa.

Embora saudada como, a decisão não é novidade: final dos anos´90 a BMW anunciou ao então vice-presidente Marco Maciel, exercendo a Presidência, implantar a fábrica como newcomer. Não o fez e esqueceu.

Duas rodas – Com motos está presente. Encomenda montagem em método SKD-PPB à Dafra, em Manaus.

Impasse – A Fiat suspendeu o projeto de revitalizar a fábrica onde a Bertone construía automóveis com sua assinatura.

Investiria 500M E, aproximados R$ 1,3B para revitalizar e rentabilizar a produção de Maserati. O impedimento foi por impasses com o sindicato local.

Dia J – Dia 18, chamado Dia J, de JAC, ao inaugurar 46 concessionárias da marca, o brasileiro grupo SHC marcou referencia mundial.

Não há registro de distribuidor abrindo, com capital próprio, tantas lojas num dia. Os espaços são de mínimos 2.000 m2 e, em medida prática, 92.000 m2 de área construída, aos olhos do interior, quase dois alqueires goianos.

Dia J + 1 – Informa Eduardo Pinchigher, assessor de imprensa da JAC, que nos primeiro e segundo dias – sexta e sábado – de operação, foram vendidas 500 unidades do J3. Começou bem.

Dia J + ? – A chegada da JAC em quantidade, capilaridade – 50% do território nacional; e volume – 35.000 veículos neste ano, resume o comando do mercado dos importados sem fábrica no país, por Kia e JAC.

Importante observar a necessária mudança ao perfil dos nacionais da categoria do J3 instados a adotar os equipamentos de segurança, na maioria sequer disponível como opcional.

Nacional – Diz o Grupo Effa, representante da chinesa Lifan para Brasil e Uruguai, seu South American Research and Development Center – centro de pesquisa e desenvolvimento – terá como primeiro dever de casa projetar novo carro compacto, abaixo do Lifan 320.

Sorrisos – Em mês de liderança – Os Uno alcançaram e ultrapassaram os Gol – a Fiat apresenta o Uno 2 portas.

Continua igual, festivo, colorido, agradável, individualizado, arauto de espírito livre ao combinar o projeto, consequencia de pesquisa sócio-comportamental, e dar fim à ditadura PP – preto e prata. Corajosamente a Fiat banca cores vivas para o carro.

Bíblico – Fez o milagre da multiplicação do espaço na fábrica de Betim, MG, recordista mundial em produção sob o mesmo teto.

Cresceu a 3.390 veículos/dia, permitindo aumentar a produção do Uno, abrindo espaço industrial para a versão duas portas.

“Furo” – A revista Autoesporte deste mês anuncia todo o leque de produtos da GM no Brasil: utilitário esportivo pequeno, substitutos para Corsa, Celta, Zafira, Meriva e picape S10.

Senna – Marcando o 50º aniversário de nascimento de Ayrton Senna, a Universal Pictures lança o documentário “Senna.

O brasileiro. O herói. O Campeão”, em DVD e Blu-Ray. Direção do inglês Asif Kapadia e produzido por Manish Pandey. DVD simples (R$ 39,90), outros pacotes, com doações ao Instituto Ayrton Senna.

Aéreo – A TAM passou a cobrar pelo maior espaço oferecido em frente aos assentos das saídas de emergência.

Na prática reduziu a distancia entre bancos para colocar mais passageiros. Agora cobra pelo espaço original.

Gente – Masahiro Takedagawa, 55, economista, promoção. OOOO Novo presidente dos negócios Honda na América do Sul.

Na companhia e região há anos. OOOO Ronaldo Mazará Junior, engenheiro, desafio. OOOO Tocar o centro de desenvolvimento da chinesa Lifan no Brasil.

Tem base acadêmica e experiência na GM e na Delphi.OOOO Olof Persson, 46, economista, administrador, novo presidente mundial da Volvo caminhões e máquinas. OOOO Dirigia a área marítima e de construções. 1 de setembro.OOOO

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