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Rode com segurança

Reparação de rodas, seja de aço ou de liga leve, compromete a segurança do motorista. Especialistas indicam, em todos os casos, a troca da peça

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Preocupar-se com a segurança do veículo é o aspecto mais importante na hora de consertar algumas peças.

Às vezes, não vale a pena reparar, mas trocar determinado item.

A recomendação é do diretor do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Autorizados do Distrito Federal (Sincodiv/DF), Fernando Adriano. As rodas de um automóvel enquadram-se nesse contexto.

Os clientes precisam ficar atentos para detalhes e diferenças entre uma roda de aço e uma de liga leve, composta de alumínio.

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A primeira possui duas chapas de aço, que são fundidas.

Uma é utilizada para formar o centro da roda, a outra compõe o arco da roda. A segunda é produzida a partir de uma única peça.

De acordo com Fernando Adriano, reparar qualquer um dos dois tipos de roda significará problemas futuros para o motorista.

“Itens relacionados com a segurança do carro, como freio, rodas e suspensão, não valem a pena reparar. Pode comprometer a dirigibilidade e o equilíbrio do veículo”, ressalta.

Anderson Claiton, chefe da oficina da concessionária Brasal, afirma que no caso da roda de aço, no máximo, ela pode ser desamassada.

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“É perigoso fazer isso, pois altera o equilíbrio do carro que, possivelmente, irá vibrar e soltar parafusos, podendo causar acidentes. O indicado é trocá-la”, diz.

Aplica-se o mesmo procedimento às rodas de liga leve.

O reparo nesse tipo de material, no caso o alumínio, tira as características originais da peça, cujas especificações são estipuladas de acordo com as características do carro que vem de fábrica.

“O reparo nunca fica perfeito. O material utilizado na solda não possui a mesma consistência do alumínio original. A possibilidade da roda não resistir a um pequeno impacto é bem mais alta”, diz Anderson.

Troca das rodas – Ao fazer a troca de uma roda é necessário conferir as suas medidas.

O fiscal do Detran/DF, Gerson Souza, diz que não é permitido colocar rodas e pneus que fogem às especificações originais do veículo.

Ao colocar uma peça com diâmetro maior ou pneus com um perfil mais baixo, o veículo precisa ser submetido a uma vistoria do Detran.

Gerson diz que é indicado olhar o manual do carro para saber os limites de aro e de espessura do pneu.

O fiscal ainda afirma que qualquer alteração feita na estrutura do automóvel (motor, formato, capacidade, numerações, etc.), quando notada pela vistoria simples, o Detran encaminhará o veículo para uma inspeção técnica.

“Esta verificará se as alterações se enquadram ou não na legislação vigente. Se estiver tudo dentro das normas, o carro será liberado. Caso contrário, será encaminhado aos serviços (públicos ou particulares) capazes de fazer as operação necessárias no automóvel”, conclui Souza.

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